Cachorro de rua ataca menino
Na manhã desta sexta-feira (6), a moradora do bairro Dom Daniel, Marisa de Souza Rosa, foi levar seu neto na creche e no caminho da escola, o menino foi mordido por um cachorro de rua. A reclamação da quantidade de cachorros de rua, não só no bairro Dom Daniel, mas em outros bairros de Lages, é frequente.
Antes das oito horas de ontem, Marisa saiu com seu neto de dois anos para levá-lo à Creche Dom Daniel, quando encontrou com uma amiga no caminho da escola. Marisa conta que a amiga também levava seu filho à creche e com eles acompanhava o cachorro da família. “Nós paramos para conversar e um cachorro de rua chegou perto de nós, por causa do cachorro de minha amiga”, conta. Ela explica que os cachorros começaram a brigar e em função disso, o neto dela foi mordido.
“Ele começou a chorar muito e eu achei que ele estava com medo, quando vi que a perna dele tinha mancha de sangue”. O menino foi mordido na perna direita, perto do joelho. Após isso, Marisa conta que correu para a creche com o neto e por uma das professoras, o menino foi levado ao Hospital Infantil Seara do Bem. Ele levou um ponto e ficou com três marcas de dente na perna.
Segundo Marisa, cachorro de rua é normal no bairro Dom Daniel. “Tem dias que há mais de 40 cachorros”, inclusive, segundo ela, entre eles há um da raça pit bull. Não somente no bairro Dom Daniel, mas Guarujá, Cristal, Tributo, Habitação e tantos outros têm cachorros de rua.
Segundo a proprietária da Mercearia São Sebastião, no bairro Guarujá, todos os dias tem cachorros perto do estabelecimento. “Eles ameaçam de entrar aqui e somos obrigados a ficar de vigia”. Segundo ela, alguns deles são bravos e avançam nas pessoas, motoqueiros e até carros.
“Nós ligamos para o Centro de Zoonoses, eles recolhem, mas dias depois já aparecem outros”, conta. A aposentada Enedina Almeida Alonso, moradora da Avenida Jonas Ramos Martins, bairro Tributo, possui em seu lote, um cachorro de rua que ameaçava as pessoas. Segundo ela, na manhã desta sexta-feira, a equipe do Centro de Zoonoses esteve no local para recolher os cachorros.
“Eles estiveram aqui, mas como não conseguiram capturá-lo, pediram para que meu filho amarrasse porque eles iriam passar mais tarde para pegá-lo”, afirma. Até o meio da tarde, o cachorro ainda estava no lote.
De acordo com o coordenador do Centro de Zoonoses, Renato Tamanho, a apreensão de cachorros de rua é realizada diariamente em horário comercial e uma vez por semana em horários diferenciados. “Nós trabalhamos muito em cima de denúncias”, afirma. Segundo ele, casos como a da aposentada Enedina, são raros.
“Nós não pedimos para os moradores amarrarem os cachorros, eventualmente, caso as equipes tenham passado mais que três vezes e não tenham conseguido capturar o animal, nós pedimos o auxílio dos moradores”, finaliza ele.
Foto: Deise Ribeiro
http://www.clmais.com.br/informacao/19951/
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