Médico em AL..........
José Anastácio acompanhava o sogro, mordido na mão por um cachorro.
Ele diz ter sido informado que não havia médicos de plantão nas unidades.
Um funcionário público que acompanhava o sogro, mordido por um cão, em busca de atendimento médico no Mini Pronto-Socorro Denilma Bulhões, no Benedito Bentes, em Maceió, denuncia que o atendimento foi negado por causa da falta de médicos na unidade. Segundo José Anastácio, após ser informado da falta de profissional qualificado, ele seguiu para outra unidade de pronto atendimento, a Assis Chateubriand, no Tabuleiro, mas lá ouviu a mesma justificativa: não há médicos.
“Desde as 18 horas que eu rodo com o meu sogro, uma pessoa de 62 anos, à procura de atendimento. É absurdo você deixar a população do Benedito Bentes e do Tabuleiro sem assistência. Você chega lá e eles não perguntam nem o que você tem, já vão avisando que não tem médico. Se fosse um caso mais grave, eu não sei o que poderia ter acontecido”, desabafa.
Com a situação, o funcionário público foi obrigado a recorrer ao Hospital Hélvio Auto, no bairro do Trapiche, onde foi informado que a unidade de saúde não está capacitada para aplicar a vacina antirrábica e, por isso, foi encaminhado até o Ambulatório Noélia Lessa, localizado no bairro da Levada. “Eu estou tendo que cruzar a cidade em busca de atendimento. É muito complicado uma pessoa que mora na parte alta ter que ir até o Trapiche e de lá ainda ser encaminhado para outro hospital. Isso não existe”, queixa-se Anastácio.
A assessoria da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), no entanto, garantiu que há pelo menos um médico de plantão em todas as unidades de pronto atendimento da capital.
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