Família diz que tentou doar cachorro que matou idosa na Terra-Firme
Fatalidade foi registrada na manhã desta quarta-feira, 20. Cachorro deve ser recolhido para o Centro de Controle do Zoonoses.
20/01/2016 14h52 - Atualizado em 20/01/2016 17h16
O cachorro que matou a idosa na manhã desta quarta-feira (20), deve ser recolhido pelo Centro de Controle do Zoonoses. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) explica que a família deve procurar a Delegacia de Meio Ambiente (Dema) e justificar ao órgão porque não quer mais a posse do animal. Em seguida, a Dema solicitará ao Zoonoses, o resgate do animal.
Na passagem Liberdade, no bairro da Terra-Firme, em Belém, os vizinhos lamentam a morte de Iraci Andrade da Rocha, de 69 anos, atacada e morta pelo próprio cachorro. O pedreiro Paulo Sérgio Souza é um dos que lamenta o caso. “Coisa triste, né? O cara criar um bicho pra depois matar a própria pessoa”.
Segundo testemunhas, por volta das 6h desta quarta-feira (20). a idosa se preparava para dar comida ao cachorro como fazia todos os dias quando foi atacada pelo animal. Depois de alguns minutos, os próprios familiares socorreram a vítima, mas ela já foi encontrada sem vida.
A dona de casa Antônia das Graças também lamenta a situação. “O marido dela saiu, aí ela foi dar comida pro cachorro. Foi isso que eu soube, né? Em um caso desses, a gente fica muito triste. Se uma pessoa está em um leito, tudo bem. Mas a pessoa com vida, vai morrer por um cachorro. O seu próprio cachorro", diz.
A dona de casa Antônia das Graças também lamenta a situação. “O marido dela saiu, aí ela foi dar comida pro cachorro. Foi isso que eu soube, né? Em um caso desses, a gente fica muito triste. Se uma pessoa está em um leito, tudo bem. Mas a pessoa com vida, vai morrer por um cachorro. O seu próprio cachorro", diz.
Depois de quase quatro horas, o corpo da idosa
morta foi removido. (Foto: Reprodução/TV Liberal)
morta foi removido. (Foto: Reprodução/TV Liberal)
Investigações
Policiais da Seccional da Terra-Firme estiveram no local e tiveram que isolar a área. Em um vídeo feito com a câmera de um celular é possível ver o quintal onde a idosa foi atacada e a movimentação de policiais civis. Os peritos do Instituto Médico Legal (IML) chegaram ao local por volta das 9h e somente depois de quase quatro horas, o corpo foi removido.
Policiais da Seccional da Terra-Firme estiveram no local e tiveram que isolar a área. Em um vídeo feito com a câmera de um celular é possível ver o quintal onde a idosa foi atacada e a movimentação de policiais civis. Os peritos do Instituto Médico Legal (IML) chegaram ao local por volta das 9h e somente depois de quase quatro horas, o corpo foi removido.
Ataques do cachorro
Segundo parentes da vítima e vizinhos, essa era a segunda vez que o animal atacava uma pessoa da família. Nilton Santos, sobrinho da vítima relata uma situação. “Banhando o cachorro, ele atacou o meu irmão. Mas assim, mordeu na mão e logo que ele percebeu o que tinha feito, ele se afastou. Não foi preciso ninguém bater no cachorro”, afirma.
A dona de casa Maria Santos também confirma o ataque. “Eu vi um comentário de que ele já tinha atacado o dono na mão. Dessa vez foi uma fatalidade o que aconteceu com essa mulher”, pontua.
Adoção
O animal é de uma mistura das raças fila e pastor alemão. E a família já teria tentado doá-lo, mas não conseguiu. O sobrinho da vítima, Nilton Santos disse que tentou o canil da polícia, que não pegou o animal, porque ele já era adulto. "Até coloquei ele em redes sociais, dizendo que quem tivesse sítio ou chacará poderia ficar com ele, porque ele tava crescendo demais”, conta.
Segundo parentes da vítima e vizinhos, essa era a segunda vez que o animal atacava uma pessoa da família. Nilton Santos, sobrinho da vítima relata uma situação. “Banhando o cachorro, ele atacou o meu irmão. Mas assim, mordeu na mão e logo que ele percebeu o que tinha feito, ele se afastou. Não foi preciso ninguém bater no cachorro”, afirma.
A dona de casa Maria Santos também confirma o ataque. “Eu vi um comentário de que ele já tinha atacado o dono na mão. Dessa vez foi uma fatalidade o que aconteceu com essa mulher”, pontua.
Adoção
O animal é de uma mistura das raças fila e pastor alemão. E a família já teria tentado doá-lo, mas não conseguiu. O sobrinho da vítima, Nilton Santos disse que tentou o canil da polícia, que não pegou o animal, porque ele já era adulto. "Até coloquei ele em redes sociais, dizendo que quem tivesse sítio ou chacará poderia ficar com ele, porque ele tava crescendo demais”, conta.
Por enquanto, o cachorro continua na casa, mas a família ainda não decidiu o destino do animal.
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