domingo, 9 de maio de 2010

Após ataque de pit bull,


Após ataque de pit bull, jovem já passou por 13 cirurgias
Ela salvou o irmão de 8 anos que estava sendo atacado por dois pit bulls




0/09/2009 - 11h:23
g1

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Aos 22 anos, a estudante Danielle Ferreira foi atacada por dois pit bulls, em Jaboatão dos Guararapes (PE). Dois anos e 13 cirurgias depois, ela tenta superar as marcas deixadas durante quase 20 minutos de ataques. Ela ainda deve fazer mais seis cirurgias.

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“Foi um estrago muito grande. Eu perdi tudo de músculo, uma parte da boca. Ele arrancou pálpebra e tudo. Não sei como enxergo hoje”, afirma a jovem.

Danielle teve a vida marcada por um gesto heróico. Ela salvou o irmão de 8 anos que estava sendo atacado por dois pit bulls. O menino foi arrancado de cima de um muro por um cachorro do vizinho.

Só neste mês, dois ataques foram registrados em Pernambuco. Uma adolescente de 16 anos morreu com ferimentos graves provocados por quatro pit bulls. Em Olinda, o dono de um cão teve parte do rosto dilacerado, após chegar em casa alcoolizado e bater no cachorro.

Os pit bulls são conhecidos pela força, impulsão e resistência. São como superatletas, mas com uma boca enorme e mandíbulas poderosíssimas. A raça precisa se exercitar diariamente. Tem muita energia e não pode viver confinada, em espaços apertados.

No passado, os pit bulls tinham fama de cães leais e confiáveis, obedientes aos donos, mas nos últimos anos esta imagem mudou muito. Eles passaram a ser temidos pela agressividade. Chegaram a ser banidos de alguns países, mas o que transformou essa raça em uma fera?

Veterinário, pesquisador e criador de pit bull há 31 anos, Ricardo Cavalcanti afirma que, além da falta de adestramento e do fator genético, outro motivo leva à agressividade. “O terceiro fator da nossa pesquisa seria o fator anatômico. O cruzamento entre raças distintas pode levar a um distúrbio no globo ocular que causa um alongamento ou encurtamento do globo, causando deficiência visual”, diz Cavalcanti.

E é essa a grande novidade da pesquisa: os cães mestiços de pit bull, assim como os tubarões, não enxergariam direito as suas vítimas. ”Só os mestiços teriam esta deficiência. Ele, com certeza, perde a identificação de distância. Digamos, perderia 30% da sua visão”, afirma o veterinário.

O veterinário apresenta três cachorros distintos e mostra que há enganos ao diferenciar as raças. “Quem não sabe, chama outros cães de pit bull.”

Ele afirma: são os cães mestiços que estão atacando e recomenda a castração desses animais. “É melhor que ele não se multiplique.”

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