sábado, 5 de novembro de 2011

Dálmatas são encontrados em banco em Porto Alegre

Casal de cães fugiu e foram deixados na agência com bilhete

Um casal de dálmatas foi encontrado na noite de quarta-feira (2) dentro de uma agência bancária na zona sul de Porto Alegre, no bairro Teresópolis. Os animais foram deixados dentro da agência com um bilhete anônimo. “Nós soubemos que os cães sumiram da casa do dono depois do almoço e a rádio local noticiou que eles tinham sido encontrados na agência por volta das 21h, com um bilhete: ‘Achei esses dois cães e achei mais seguro colocá-los dentro da agência’”, afirma Regina Becker primeira-dama de Porto Alegre e voluntária da Secretaria Especial dos Direitos dos Animais (Seda) da capital.

Segundo ela, a notícia do aparecimento dos cães chegou à prefeitura, e uma veterinária se dirigiu ao local, que estava com a porta trancada, mas um vigia permitiu o acesso para que ela examinasse os animais. Pouco depois, o dono dos cães, que também tinha ouvido a notícia, chegou ao local. Os animais tinham fugido de casa por um portão que ficou aberto.

“Os cães eram mansos, estavam muito assustados e estressados. Logo que o dono chegou, os cães reconheceram. Mas o mais curioso é que, normalmente, dois cães se dividem na fuga, e esses animais permaneceram juntos. Todo mundo ficou muito feliz com o desfecho”, completou Becker.





Geral | 03/11/2011 | 11h45min

"Nossa sorte foi que deu todo esse tumulto", diz dono dos dálmatas Mitius e Pinhó

Vigia notou movimentação em agência bancária e avisou a família

Bianca Zanella | bianca.zanella@gruporbs.com.br
Foi pelo vigia noturno que o iluminador cênico Maurício Moura, 50 anos, descobriu, por volta da 1h da madrugada, o paradeiro do casal de dálmatas deixado ontem em uma agência bancária na zona sul de Porto Alegre. Mitius e a fêmea Pinhó eram procurados desde o início da noite, quando os donos receberam o aviso, também do vigia, de que o portão de casa estava aberto.

— Quando o vigia passou de moto na frente do banco e viu toda aquela movimentação, já sabia: "são os dálmatas do Moura". Nossa sorte que deu todo esse tumulto, senão dificilmente encontraríamos eles — disse Moura.

Moura não tem certeza do que aconteceu, mas desconfia que o portão da casa tenha sido arrombado. A maior preocupação dos donos era que, como a família mudou de endereço há pouco tempo e os cães são acostumados a ficar no pátio, eles não soubessem voltar para casa depois da escapada.

— Eles são muito velhos, nunca aceitaram coleira e por isso não costumam andar pela cidade, só iam para o sítio com a gente. Nós procuramos também nos arredores do endereço antigo — acrescentou.

O banco onde os cães foram deixados fica a cerca de 10 quadras da casa. Mitius e Pinhó nunca tinham fugido antes. Eles têm mais de 10 anos e estão com a família Moura desde que nasceram.


Foto: Valdir Friolin

— Eu agradeço muito pela iniciativa de quem deixou eles no banco. A volta para casa foi tranquila. Os cães estão bem, aqui perto de mim, e estamos todos felizes — finalizou, satisfeito, o dono dos cães.

Moura saiu do banco com dálmatas no colo - Valdir Friolin
Moura saiu do banco com dálmatas no colo
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Comentários

Claudia Roberta

Denuncie este comentário04/11/2011 09:21as pessoas ainda nao aprenderam a separar as coisas. crianças tem papai e mamae (lembram????) estes tem o papel de cuida-los. e outra coisa, crianças falam, se tiverem 10 anos vao procurar a policia e dizer q estao perdidos. o PAPAI E MAMAE tem q ensinar isso aos seus filhos. outra observação, o ser humano e racional.....

andre

Denuncie este comentário03/11/2011 23:35se fossem criancas de rua provavelmente estaria procurando assaltar alguem para comprar droga

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