Nacional
13/01/2011 | 21h00m
Resgatada diz que cão mordeu e ela teve de soltá-lo: "Eu ia morrer"; veja vídeo Ela deixou o cachorro de estimação ser levado pela água para escapar. Cena do salvamento foi registrada por uma equipe de televisão.
“Eu pensei que ia morrer, mas pedi, pelo amor de Deus, que meus vizinhos não me deixassem morrer ali”. Foi dessa maneira e com os olhos mareados que a dona de casa Ilair Pereira de Souza, 53 anos, resumiu, nesta quinta-feira (13), os momentos de pavor que passou pendurada em uma corda ao ser socorrida por vizinhos na enxurrada da noite desta quarta-feira (12), em São José do Vale do Rio Preto, na Região Serrana do Rio de Janeiro. O momento do salvamento foi gravado por uma equipe de televisão. (Veja o vídeo abaixo). “Nunca tinha feito um nó em corda na minha vida. Quando jogaram a corda, me amarrei rapidinho que nem sei como fiz aquele nó. Estava com tanto medo que o nó fosse fraco que me agarrei como nunca na corda”, disse Ilair, que é conhecida na região como Pelinha.
Ilair mostra a mordida do cachorro (Foto: Glauco Araújo/G1)
A cena registrada pela Intertv mostra o momento em que dona Pelinha solta o cachorro, Beethoven, que ela tentava socorrer junto com ela. “Ele mordeu meu braço para tentar escapar, mas não consegui segurá-lo. Se eu tentasse ajudá-lo, eu iria morrer. Coitadinho, ele ficou me olhando com aquele olhinho triste e se foi naquela água. Não tinha o que fazer”, disse ela, mostrando a marca da mordida no braço esquerdo.
Fumante desde os 9 anos, Pelinha disse que não sabe como encontrou força nos braços e nem como teve fôlego para suportar o momento em que ficou submersa na enxurrada. “Acho que se não fosse fumante não conseguiria escapar”, afirmou a dona de casa, em tom de brincadeira.
Desde que se viu livre, em solo firme, Pelinha não conseguiu dormir. “É fechar os olhos e parece que toda aquela cena volta a acontecer comigo. Ainda está muito recente, ainda estou abalada com aquilo tudo. Mas uma coisa nunca vou cansar de fazer que é agradecer aos meus vizinhos por terem jogado aquela corda.”
Pelinha disse que tentou se escorar sobre uma laje, imaginando que o local seria resistente à força da água. “Foi como papelão, um pedaço daquela laje ainda caiu em cima de mim. Meu irmão queria me socorrer, mas não podia, pois se ele fizesse isso nós dois iríamos morrer”, lembrou Ilair, aos prantos.
“Foi um momento muito difícil ver minha irmã naquela situação e ter de escolher entre ajudá-la e morrer, ou se salvar e deixar que ela conseguisse sair com a corda. Felizmente deu tudo certo”, disse o pedreiro Carlos Alberto Pereira de Souza, 46 anos.
“Agora, estou na casa de meu irmão, mas devo me mudar para a casa do pai dos meus filhos e ficar lá até arrumar onde morar. Ainda não sei para onde vou”, disse dona Pelinha. A casa do irmão fica na frente do local onde ela foi salva.
Ilair mostra a mordida do cachorro (Foto: Glauco Araújo/G1)
A cena registrada pela Intertv mostra o momento em que dona Pelinha solta o cachorro, Beethoven, que ela tentava socorrer junto com ela. “Ele mordeu meu braço para tentar escapar, mas não consegui segurá-lo. Se eu tentasse ajudá-lo, eu iria morrer. Coitadinho, ele ficou me olhando com aquele olhinho triste e se foi naquela água. Não tinha o que fazer”, disse ela, mostrando a marca da mordida no braço esquerdo.
Fumante desde os 9 anos, Pelinha disse que não sabe como encontrou força nos braços e nem como teve fôlego para suportar o momento em que ficou submersa na enxurrada. “Acho que se não fosse fumante não conseguiria escapar”, afirmou a dona de casa, em tom de brincadeira.
Desde que se viu livre, em solo firme, Pelinha não conseguiu dormir. “É fechar os olhos e parece que toda aquela cena volta a acontecer comigo. Ainda está muito recente, ainda estou abalada com aquilo tudo. Mas uma coisa nunca vou cansar de fazer que é agradecer aos meus vizinhos por terem jogado aquela corda.”
Pelinha disse que tentou se escorar sobre uma laje, imaginando que o local seria resistente à força da água. “Foi como papelão, um pedaço daquela laje ainda caiu em cima de mim. Meu irmão queria me socorrer, mas não podia, pois se ele fizesse isso nós dois iríamos morrer”, lembrou Ilair, aos prantos.
“Foi um momento muito difícil ver minha irmã naquela situação e ter de escolher entre ajudá-la e morrer, ou se salvar e deixar que ela conseguisse sair com a corda. Felizmente deu tudo certo”, disse o pedreiro Carlos Alberto Pereira de Souza, 46 anos.
“Agora, estou na casa de meu irmão, mas devo me mudar para a casa do pai dos meus filhos e ficar lá até arrumar onde morar. Ainda não sei para onde vou”, disse dona Pelinha. A casa do irmão fica na frente do local onde ela foi salva.
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