Pit bull ataca menino de
10 anos no São Quirino
Renan Henrique Sousa Santos, de 10 anos, teve parte do couro cabeludo arrancado por cachorro da sua tia

26/01/2010 - 21h09 . Atualizada em 27/01/2010 - 11h51

Bernardo Medeiros

DA AGÊNCIA ANHANGÜERA | fale com o repórter

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Cachorro vai permanecer 10 dias em observação
(Foto: Bernardo Medeiros/AAN)

Renan Henrique Sousa Santos, de 10 anos, teve parte do couro cabeludo arrancado após ser mordido por um cão mestiço da raça pit bull, ontem (25) à tarde, no bairro São Quirino, em Campinas. O cão pertence a tia do garoto e o acidente ocorreu no momento em que a vítima brigava com o irmão. De acordo com os familiares, o cachorro estava preso na hora da mordida. O garoto passou pelo primeiro procedimento cirúrgico hoje (26) no Hospital das Clínicas da Unicamp e ainda sofrerá novas cirurgias para enxerto. Não há previsão de alta.
'Quando cheguei em casa, a minha tia disse que ele passou o dia fazendo arte na rua. Peguei ele e assim que o coloquei pra dentro do portão, ele caiu. O cachorro já veio em cima e mordeu a sua cabeça. Foi desesperador' , diz o irmão da vítima, Ricardo Henrique Sousa Santos, de 13 anos. Ao salvar o irmão, ele sofreu uma mordida no polegar direito. A tia, Rosana Fátima de Oliveira, de 40 anos, também se feriu. Ela recebeu seis pontos no braço. Apesar dos ferimentos na cabeça, o garoto não desmaiou e foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para a Unicamp consciente.
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Os irmãos foram para a casa da tia ontem (25) para que a mãe passasse por uma cirurgia de laqueadura. Com o incidente, a operação foi cancelada. A família pretende agora se desfazer do cão, que tem dois anos. 'Ele sempre pareceu dócil e nunca fez nada com ninguém. Só que depois de um caso desse a gente fica apreensivo. Cuido de netos aqui e mesmo preso o cachorro pode cometer uma loucura desta', diz Rosana.
Ela foi orientada por policiais militares que observe o cão durante 10 dias, período em que o animal pode manifestar sintomas de raiva. Após o período, ela pretende entregar o cão para adoção no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).