27.04.2017 às 15h56
Dados totais da GNR e da PSP revelam que no ano passado foram feitas 1142 participações por “mordedura de cão”
Por dia, três pessoas apresentam queixa às autoridades por terem sido vítimas de ataque de um cão. Os dados obtidos juntos da PSP e da GNR revelam que em 2016 foram feitas 1142 queixas.
A maioria das ocorrências foram verificadas pela PSP (907) contra 235 episódios da GNR, que envolveram 284 vítimas.
Também já existem dados deste ano. Até ao último dia 25, a PSP registou 264 participações. E a GNR contabilizou, no primeiro trimestre, 65 episódios, que envolveram 71 pessoas.
Só nos últimos dois dias foram noticiados três casos de ataques a crianças, uma delas ferida com muita gravidade em Matosinhos. Nenhuma delas corre, no entanto, perigo de vida.
Os ataques registados pela PSP e GNR têm tipos de gravidade muito diferente entre si: vão de ferimentos ligeiros até à morte da vítima.
E nem todos os cães referenciados nestes ataques eram de raça potencialmente perigosa (como os rottweilers ou pitbull terrier). Por animal potencialmente perigoso entende-se "qualquer animal que, devido às características da espécie, ao comportamento agressivo, ao tamanho ou à potência de mandíbula, possa causar lesão ou morte a pessoas ou outros animais"
Já um animal perigoso é aquele que "tenha mordido, atacado ou ofendido o corpo ou a saúde de uma pessoa, ferido gravemente ou morto um outro animal, ou que tenha sido declarado, voluntariamente, pelo seu detentor, à junta de freguesia da sua área de residência, que tem um carácter e comportamento agressivos".
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