sexta-feira, 24 de setembro de 2010

As 7 raças potencialmente perigosas em Portugal

Forum Leão Da Rodésia
O TOR É UM LEÃO DA RODÉSIA RESGATADO E RECUPERADO PELA SOS LEÃO DA RODÉSIA. TEM 3 ANOS, ESTÁ VACINADO, DESPARASITADO, DÓCIL COM OUTROS ANIMAIS. NESTE MOMENTO ESTÁ A RECEBER TREINO DE OBEDIÊNCIA. PROCURA DONOS RESPONSÁVEIS, QUE O ESTIMEM

 

As 7 raças potencialmente perigosas em Portugal

Mensagem  Vasco em 2nd Fevereiro 2009, 01:48
Raças perigosas proibidas em Portugal

O Governo quer proibir a importação e criação de cães de sete raças consideradas perigosas, e dos animais que resultem do seu cruzamento. As multas vão até aos 45 mil euros. Criadores indignados vão intervir, garante ao aeiou responsável do sector.

A lei que o Ministério da Agricultura tem em preparação obriga os donos destes animais a procederem à esterilização dos mesmos, atribuindo um prazo de dois meses para o efeito.

Caso contrário, arriscam-se a pagar coimas entre os 500 e os 45 mil euros, com um agravamento de 30% em caso de reincidência, avança a TSF.

Os animais nascidos depois de Julho de 2008 devem também ter um microchip. Na falta dele, os donos incorrem numa multa entre os 50 e os 1850 euros.

Contactada pelo aeiou, fonte do Clube Português de Canicultura manifestou-se «surpreendida» com a informação, considerando a intenção do Governo «injusta» e um golpe para promover a «extinção das raças».


5500 considerados perigosos


Em Portugal há quase 5.500 cães registados como "potencialmente perigosos".

Outros mais de mil animais foram identificados como perigosos, por serem considerados agressivos ou terem atacado pessoas, segundo dados da Direcção-Geral de Veterinária.

Lisboa, Porto e Faro concentram mais de metade dos cães desta estirpe.

Os donos destes animais estão obrigados a possuir uma licença emitida pela junta de freguesia da sua área de residência; a serem maiores de idade; a terem um registo criminal limpo; e a fazerem um seguro de responsabilidade civil, com uma cobertura mínima de 50 mil euros.

Os animais também devem ser obrigatoriamente registados na base de dados nacional.



Exemplo internacional


No Reino Unido é proibida desde 1991 a reprodução e venda de quatro raças: Pit Bull, Tosa Inu, Dogue Argentino e Fila Brasileiro.

Quem violar a lei incorre numa pena de multa e numa pena de prisão até seis meses.

Cães com comportamento agressivo podem igualmente vir a ser abatidos.

A probição de determinadas raças vigora também na Alemanha, França, Holanda, Noruega, Suiça e Chipre.


Já o presidente do Rottweiler Clube de Portugal (RCP) acusa o Governo de «seguir o caminho mais fácil», optando por um «patamar extremo».

Hugo Ramos lembra que já existe uma lei sobre animais perigosos. Aprovada em Agosto do ano passado, ainda não foi regulamentada. «Como não há condições, proíbe-se», lamentou ao aeiou, considerando um «mau exemplo» esta forma de legislar.

«Em vez de banir, o Governo devia entregar a responsabilidade de controlar a criação a quem sabe, ao clube da raça», afirma o dirigente do RCP, clube com cerca de 200 associados.

O responsável desmente o ministro da Agricultura, Jaime Silva, quando afirma ter auscultado várias associações e clubes do sector. «Não houve contacto. Posso garantir que ninguém foi consultado».

Da lista de raças consideradas perigosas constam o Pit Bull, o Rottweiler, o Cão de Fila Brasileiro, o Dogue Argentino, o Staffordshire Terrier Americano, o Staffordshire Bull Terrier e o Tosa Inu.

O Ministério da Agricultura adianta ter realizado tudo o que lhe competia, cabendo agora ao Ministério da Saúde garantir os atestados de capacidade física e psicológica dos proprietários, que falta regulamentar.

Em Fevereiro, uma bebé de 20 meses ficou gravemente ferida após ataque do cão da família, de raça Rottweiler. Operada por neuro-cirurgiões e cirurgiões plásticos, a menina recuperou e o animal foi abatido.

Uma semana depois, em Lagoa, uma criança de 12 anos foi ferida com gravidade por um Pit Bull, que lhe arrancou um dedo mindinho.

Hugo Ramos sublinha que nenhum dos animais referenciados, nestes e noutros casos, provém de criadores associados a clubes de raça. O responsável lembra os «crítérios rígidos» que os regem, no que concerne à pureza dos animais e qualidade de quem os cria.

«O clube tentará por todos os meios intervir» caso a medida avance, garante o responsável.

Clube dos Sete



Da esquerda para a direita, o Staffordshire Terrier Americano, o Rottweiler, o Cão de Fila Brasileiro, o Dogue Argentino, o Tosa Inu, o Pit Bull e o Staffordshire Bull Terrier.


Vasco
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Re: As 7 raças potencialmente perigosas em Portugal

Mensagem  Vasco em 2nd Fevereiro 2009, 01:50
Na minha modesta opinião, não existem raças perigosas, mas sim, donos potencialmente perigosos.


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Re: As 7 raças potencialmente perigosas em Portugal

Mensagem  BlackGolias em 2nd Fevereiro 2009, 17:09
Sim tb é verdade, mas o grande problema não é só nas raças perigosas. É um facto que estas raças têm uma mordedura mais forte, que rasgam, sacodem e tudo o mais e podem matar. Mas isso tb pode acontecer em rafeiros, não pela mordedura mas sim pelas doenças que portam... Hoje em dia o grande problema está no facil acesso á compra de animais, qualquer um pode comprar um cão, um gato, etc... e depois não são responsabilizados por os manter e como tal nunca são penalizados por os ambandonar ou mesmo mal-tratar.

Na minha opinião os criadores sim deveriam ser responsabilizados pelas vendas, validar as condições da pessoa para ter o animal. Não é chega ali um cromo qualquer que pretende levar o cão para o bairro para fazer umas lutas e toma lá, ou pior levar para a caça e depois é ve-los por aí ao abandono...isso já não lhes interessa, porque muitos riquinhos o fazem... eles pagam 1500 por um bom cão de caça só para darem uns tiros, depois ou os abatem ou deixam no monte porque não levaram transporte para eles.

cumps


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Re: As 7 raças potencialmente perigosas em Portugal

Mensagem  marijonscp em 2nd Fevereiro 2009, 19:29
Pois quanto a mim, a haver uma lei destas não se deveria contemplar raças e sim o tamanho da mandíbula e respectiva força. Não são determinadas raças que são perigosas e sim quem educa um cão, e por isso mesmo um cão de determinado porte seja de raça ou rafeiro pode atacar.
Mas já agora pergunto eu, se um cão não estiver registado (ou seja se não houver forma de provar que pertence a uma determinada raça) o que acontece?
É que há cães que passam por pitts por exemplo e não o são.


marijonscp
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Re: As 7 raças potencialmente perigosas em Portugal

Mensagem  Nobremar em 7th Fevereiro 2009, 16:04
Bem, eu só gostava de saber quando é que este tipo de coisas vão ser consideradas preconceito e descriminação racial, tal como é preconceito e mesmo crime o racismo para com seres humanos!
Espero não ferir susceptibilidades, mas para mim não existem grandes diferenças! Shocked


Nobremar
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Mais de dez mil cães perigosos em Portugal

Mensagem  Vasco em 17th Fevereiro 2009, 13:54
Há mais de dez mil cães potencialmente perigosos em Portugal e quase 1.500 com «cadastro criminal» ou comportamentos agressivos.


Sem trela nem açaime, são vistos como uma ameaça por quem pede ajuda à Polícia, que por vezes se recusa a actuar, refere a Lusa.


Na Direcção-Geral de Veterinária estão registados 10.357 cães das sete raças definidas como potencialmente perigosas e a maioria vive nas grandes cidades. Diz a lei que não podem andar na rua sem trela nem açaime e que só podem ser conduzidos por maiores de 16 anos. Mas nem todos a cumprem.


No ano passado, a Brigada Especial de Fiscalização de Animais (BEFA) da Polícia Municipal (PM) de Lisboa levantou mais de 700 autos e apreendeu 32 animais potencialmente perigosos que andavam à solta na capital.


Todos os dias chegam ao comando da PM novas denúncias que exigem a actuação das BEFA: só em Lisboa há registo de 419 cães potencialmente perigosos.


Além desta lista, existe uma outra onde estão inscritos os canídeos que já têm o «registo criminal» manchado: atacaram pessoas ou outros animais ou então têm reconhecidamente um «carácter e comportamento agressivo». São 1.437 em todo o país e 127 só em Lisboa.


Os agentes Rui Pedro e António Gaudêncio, da BEFA, já sabem onde vive a maioria dos cães perigosos da cidade e quais as zonas preferidas pelos donos para passear os animais.


«Na semana passada passámos cerca de uma dezena de autos relacionados com cães potencialmente perigosos. Duas autuações foram de 2.400 euros cada», recorda o agente Gaudêncio, apontando a falta de legalização dos animais como outra das principais irregularidades detectadas.


No primeiro ano de actividade, os agentes nunca foram mordidos, mas já apanharam «muitos sustos». Mas isto é algo que não os assusta: «Se houver uma denúncia vamos, seja onde for», garantiu o agente Rui Pedro.


Nem todas as cidades contam com equipas como a BEFA. Maria Rodrigues mora numa urbanização nova na Amadora, onde «em cada prédio há pelo menos um cão». Tem um rafeiro e é uma apaixonada por animais, mas a presença de «tantos rottweillers num bairro onde vivem muitas crianças» é algo que a assusta.


Mãe de um rapaz de 17 meses, Maria começou por estranhar que nunca houvesse crianças no parque infantil do bairro, mas depressa percebeu a razão: «Ninguém leva lá as miúdos com medo dos cães. Aqui, os espaços verdes são deles (animais) e andam sem trela nem açaime. Já liguei várias vezes para a PSP da Amadora e para a Polícia Municipal e eles dizem que não podem fazer nada. Dizem que quando acontecer alguma coisa vêm cá».


Segundo a DGV, estão registados na Amadora 57 cães potencialmente perigosos e 15 perigosos.


Contactadas as Polícias das cidades do país com mais registo de animais perigosos ou potencialmente perigosos e a maioria disponibilizou-se para ir ao local verificar a situação. No entanto, alguns elementos das esquadras da PSP e postos da GNR confirmaram o cenário relatado de Maria Rodrigues.


Em Castelo Branco, onde há registo de 17 cães potencialmente perigosos, a PSP disse que era preciso «ir à esquadra», «fazer uma denúncia» e «assumir as responsabilidades» para os agentes poderem actuar.


Contactados às 15:00, os agentes de Coimbra disseram que era preciso «ligar para o canil». «Fora das horas de expediente não podemos fazer nada», explicou o agente. Já os responsáveis do canil disseram que era preciso «apresentar queixa por escrito».


Em Sintra, localidade que concentra mais cães potencialmente perigosos do país (450), a GNR recusou-se a aceitar denúncias anónimas. Idêntica resposta do posto de Ponte de Sor, distrito de Portalegre, onde um militar questionou o número da porta onde estava o cão, já que a patrulha não ia «andar na rua para cima e para baixo».


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Mensagem  Becky & Cª em 15th Maio 2009, 19:58
Só há maus donos!!! Os cães são apenas o reflexo da burrice de alguns homens.

Já agora, um Serra da Estrela ou um Castro Laboreiro (raças que adoro) podem ser tão ou mais perigosos do que um Rotweiller...

É uma pena termos governantes destes............BURROS!!!!!!!!!!

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