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25/01/2012 às 15:58 - Atualizado em 25/01/2012 às 20:23
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E só para após ser baleado; veja o vídeo
- Wilame Prado
Um cão da raça pitbull atacou o próprio dono na
noite de domingo (22), e precisou ser abatido com cinco tiros, efetuados
pela Guarda Municipal. O ataque ocorreu em uma residência na avenida
Wenceslau Braz, Vila Guaíra, bairro próximo ao centro de Curitiba.
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O supervisor da Guarda Municipal de Curitiba, Laurindo Corte Filho,
informou que os guardas que atenderam a ocorrência ainda tentaram
apartar o cão disparando spray de pimenta para que o pitbull soltasse um
dos braços do aposentado Dejail Cézar Gonçalves, 54 anos, mas a tática
não funcionou.
"Ao perceber que o cachorro iria atacar também a região da cabeça e
do pescoço do senhor, efetuamos dois disparos, o que ainda assim não
impediu o ataque. Finalmente mais três disparos foram dados para que o
pitbull soltasse de vez o braço do dono", relata Corte Filho.
Após perder muito sangue, Gonçalves foi encaminhado em estado grave e
com os dois braços feridos ao Hospital do Trabalhador de Curitiba.
Havia a suspeita de que ele poderia ter o braço amputado, mas o hospital
informou que o paciente passa bem na enfermaria e realizará uma
cirurgia de enxerto na pele nesta sexta-feira (27).
Chacal era dócil
O cão foi encaminhado ao Centro de Zoonoses de Curitiba ainda com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo Ester Lopes, mulher de Gonçalves, o pitbull, que se chamava Chacal e tinha 4 anos, era dócil e até lambia os pés do seu marido.
O cão foi encaminhado ao Centro de Zoonoses de Curitiba ainda com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo Ester Lopes, mulher de Gonçalves, o pitbull, que se chamava Chacal e tinha 4 anos, era dócil e até lambia os pés do seu marido.
"Tratávamos aquele cachorro como um bebê, a gente dava até banho.
Adoramos animais. Já perdemos dois vira-latas, que morreram por velhice.
Agora perdemos o Chacal. Meu marido nunca maltratou nenhum bicho. O
ataque é inexplicável", lamenta Ester.
Histórico de ataques
Mesmo sendo dócil, ela confessa que o cão já havia atacado, há alguns meses, um irmão de Gonçalves, causando ferimentos. A chefe de cozinha Poliana Fernanda Souza, vizinha do casal e que no vídeo aparece pedindo socorro à população que só assistia e filmava o ataque, também se recorda do primeiro ataque de Chacal. Segundo ela, o cachorro avançou no rosto do irmão de Gonçalves e dilacerou o nariz do rapaz.
Mesmo sendo dócil, ela confessa que o cão já havia atacado, há alguns meses, um irmão de Gonçalves, causando ferimentos. A chefe de cozinha Poliana Fernanda Souza, vizinha do casal e que no vídeo aparece pedindo socorro à população que só assistia e filmava o ataque, também se recorda do primeiro ataque de Chacal. Segundo ela, o cachorro avançou no rosto do irmão de Gonçalves e dilacerou o nariz do rapaz.
Cachorro era bem tratado
A vizinha nega veementemente que Gonçalves era violento com o pitbull. "Nunca vi ninguém maltratando o Chacal, pelo contrário. Era um cão muito bem cuidado, gordo, vacinado, alimentado com ração de qualidade e que adorava os donos. Era só carinho. Aliás eu nem sabia que ele se chamava Chacal, pois o sr. Cézar só o chamava por 'bebê'".
A vizinha nega veementemente que Gonçalves era violento com o pitbull. "Nunca vi ninguém maltratando o Chacal, pelo contrário. Era um cão muito bem cuidado, gordo, vacinado, alimentado com ração de qualidade e que adorava os donos. Era só carinho. Aliás eu nem sabia que ele se chamava Chacal, pois o sr. Cézar só o chamava por 'bebê'".
Os guardas municipais que atenderam a ocorrência relataram que
sentiram cheiro de álcool na vítima, outra suspeita negada por Poliana.
"Aquilo tudo cheirava somente a sangue. Parecia cheiro de frigorífico.
Minha irmã ajudou a lavar o quintal depois e disse que ainda estava com
cheiro de sangue
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