Família vai decidir se sacrifica pit
bull que feriu criança na Paraíba
Cachorro está em observação e poderá ser sacrificado ou adotado.
Segundo família, criança provocou animal durante festa em Campina.
O destino do cachorro da raça pit bull que feriu duas pessoas no sábado (10) em Campina Grande, no Agreste paraibano, dependerá da vontade da família que o criava. O animal está em observação por dez dias no Centro de Zoonoses da cidade, conforme determina o Programa Nacional de Controle da Raiva. De acordo com o médico veterinário que atua como diretor do órgão, Fernando Grosso, o objetivo é verificar se ele apresenta sintomas de doença infecciosa.
"Passado esse período, o dono poderá autorizar a adoção do animal ou assinar o termo de eutanásia para poder sacrificá-lo", explicou Fernando. Apesar da possibilidade do pit bull ser sacrificado, o veterinário disse que ele é 'brincalhão' e não apresenta comportamento agressivo.
"Pela experiência que temos, o caso não caracteriza sintomas de raiva. Algumas pessoas já procuraram o Centro de Zoonoses interessadas em cuidar dele", comentou.
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O cachorro tem 1 ano e três meses de idade e, segundo a família, nunca foi vacinado. Caso seja adotado, ele é entregue com todas as vacinas em dia.
O ataque aconteceu dentro da casa onde o cachorro vivia, no bairro das Malvinas. De acordo com os responsáveis pelo animal, enquanto os adultos da casa bebiam, uma criança estaria provocando o pit bull, até que ele se soltou e 'agarrou' uma das pernas do menino de oito anos.
O primo dele, de 27 anos, conseguiu soltar a criança e também sofreu arranhões. O menino foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma, recebeu curativos e teve alta ainda no fim de semana. Já o cachorro foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros horas depois do ocorrido e permanece desde então no Centro de Zoonoses.
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