domingo, 21 de março de 2010

Hannibal Mirim II


Hannibal Mirim II, o comunicólogo da dentada.
Postado por Roberto dos Santos Vaz às 2:48 PM


Escrevi no meu blog no ano passado sobre uma criança que foi mordida por outra criança em um berçário. Vejam o post original http://robertosantosvaz.blogspot.com/2008/06/hannibal-mirim.html
Recebi um comentário a respeito da postagem, da forma incisiva que comparei a criança ao Hannibal e de como comentei sobre a maldade impregnada na alma.
Creio que a pessoa que me escreveu seja uma psiquiatra ou uma psicopedagoga.
Adorei o comentário, pois os ataques do "Hannibal Mirim", conforme a leitora, pode ser uma forma de manifestação pura e simples.
Disse a amiga que as crianças se comunicam primeiramente pela boca, e que, provavelmente o ato de dar dentadas seja uma singela manifestação.
Pois bem: são raras essas efusivas manifestações, pelo menos que eu tenha tomado ciência; creio que ninguém goste de levar uma dentada, por mais que ela seja social; teoricamente, ou mesmo academicamente, o ansejo comunicativo através de dentadas talvez seja adequado ao reino animal, principalmente aos crocodilos e jacarés; se é tão natural o ato de se comunicar através de dentadas, seria normal também os defensores deste canal de comunicação deixarem seus filhos ou netos juntos aos comunicólogos caninos, para que os comunicólogos caninos pudessem aprimorar o seu ato comunicativo.
Olha pessoal, pode ser criança, velho, cachorro ou jacaré...uma dentada doi muito e é normalmente dilaceradora e cruel.
Garanto que os teóricos e adeptos da comunicação da dentada acham lindo o processo nos filhos dos outros.
Enfim, jamais admitiria um filho meu dando dentadas em quem quer que seja, muito menos em outra criança.
Dentadas são aplicadas por humanos em ato de barbárie, de extrema raiva.
Não diferente nos pequeninos, os quais contrariados, beliscam, chutam e mordem. É a raiva que vem embutida nos seres humanos.
Pais educadores, desde que os pequenos demonstram a possibilidade agressiva da mordida, coibem de todas as formas o ato.
Respeito o ponto de vista mas tenho o direito de não aceitá-lo.
As melhores comunicações bucais que conheço são: a palavra, o sorriso e o beijo...

Abaixo o comentário a respeito da primeira postagem.

"Mordida: este é certamente um dos maiores temores de mães com filhos em escolas de Educação Infantil. Claro, ninguém gosta de ver sinais doloridos na pele de seu filho. Mas, como qualquer um corre esse risco, é preciso entender o que isso significa. Antes de tudo, é preciso considerar que para a criança a mordida não é uma arma, como seria para um adulto. É antes, uma forma de expressão. Desde que o bebê nasce, é pela boca que ele percebe o mundo. Não apenas pelo ato de sucção e das mamadas, mas pelo choro, pelo riso, pelo balbuciar. À medida que cresce e com o surgimento dos dentes, esse processo continua, e morder também passa a ser uma forma de interagir com o mundo, de perceber a consistência de um objeto e também de provocar reações. Portanto, para compreender as mordidas, é necessário levar em conta o contexto em que ocorrem. é claro que o caso relatado tem a ver com falta de competencia da escola,mas dai associar com ruindade impregnada na alma?"
OBS:EU SEI QUE ISSO NÂO TEM NADA A VER COM A CACHORRADA..MAS QUE É EXTRANHO E....OU NÂO.....!
http://robertosantosvaz.blogspot.com/2009/04/hannibal-mirim-ii-o-comunicologo-da.html

Mulher de 1º transplante facial


Mulher de 1º transplante facial diz que rosto 'é de outra pessoa'
Fotos mostram Isabelle Dinoire quatro anos antes da mordida do cão; em novembro de 2006, um ano depois do transplante e uma ano e meio depois do transplante, sem maquiagem. Levou 18 meses para que o sorriso voltasse completamente.

Três anos após ter recebido o primeiro transplante parcial de rosto no mundo, a francesa Isabelle Dinoire, disse em uma entrevista à TV que seu rosto "é de outra pessoa" e que ela esperava "se parecer mais com ela mesma".

"Não sou eu, não é ela (se referindo à doadora), é uma outra pessoa", disse Dinoire em uma entrevista ao canal de TV NT1, transmitida na noite de segunda-feira.

Essa foi a primeira entrevista na TV concedida por Dinoire desde 2006, um ano após o transplante, quando a equipe médica que a operou quis mostrar os resultados da cirurgia pioneira.

"Na realidade, para mim, há uma parte minha e uma parte dela", afirmou, se referindo novamente à doadora.

Com uma dicção já normal, Dinoire afirmou considerar que somente sua testa, as laterais das bochechas e a parte inferior do maxilar, junto ao pescoço, são realmente dela e que o restante é de outra pessoa.

Na entrevista concedida há dois anos, ela tinha muita dificuldade para tentar articular palavras. "No início, haviam me explicado que seria como se tivessem colocado um lençol sobre meu rosto e eu pensei que depois eu pareceria comigo antes", afirmou ao canal NT1.

'Vida nova'
Dinoire também disse viver uma nova vida. "É preciso se acostumar, se adaptar ao novo rosto. Não é como os outros transplantes", disse.

Dinoire recebeu, em novembro de 2005, um novo nariz, boca e queixo e parte de suas bochechas, após ter sido desfigurada por seu cachorro.

Antes de ser atacada, ela havia tentado se suicidar e havia ingerido uma grande quantidade de soníferos. Por isso, não reagiu à agressão.

Em uma entrevista concedida em outubro passado a uma rádio francesa, Dinoire havia dito, no entanto, que ela havia se adaptado ao novo rosto e o considerava como sendo seu.

"Ele faz parte de mim, mas é o meu", havia dito Dinoire há cerca de duas semanas. "Quando acordo e me olho no espelho, vejo algo bonito. É verdade que, no começo, foi difícil."

Dinoire afirmou não sentir mais dores e disse ter feito muita fisioterapia "para ativar todos os músculos" e que recuperou a sensibilidade em relação a objetos frios e quentes.

A francesa também disse esperar que o transplante de rosto "não seja um assunto tabu" e que deseja incitar outras pessoas a refletirem sobre a questão.

http://wwo.uai.com.br/UAI/html/sessao_8/2008/11/04/em_noticia_interna,id_sessao=8&id_noticia=86486/em_noticia_interna.shtml

Garoto mordido por cachorro.Fila


Garoto mordido por cachorro próximo a sua casa.

Menina de 5 anos é atacada por pitbull



Menina de 5 anos é atacada por pitbull em Belford Roxo
RIO - Tainá de Oliveira, de 5 anos, foi mordida no rosto na última quinta-feira por um pitbull no bairro Areia Branca, em Belford Roxo. A menina foi medicada apenas nesta terça. Ela foi atendida no Hospital Municipal de Belford Roxo e levou pelo menos 15 pontos no rosto. O dono do cachorro, Jorge Luiz da Silva Bonfim, de 27 anos, é primo de Thainá

O pai, Eduardo Santos de Oliveira, de 28 anos, que é separado da mãe de Tainá e não mora com a menina, só descobriu as mordidas nesta segunda. Segundo ele, Tainá ia dar uma manga para o cachorro, que pertence a seu primo, quando o animal a atacou. Quando soube do ocorrido, Eduardo foi até a 54ª DP (Belford Roxo) onde o caso foi registrado como lesão corporal e omissão de cautela na guarda ou condução de animais. Ainda ontem, Thayná foi encaminhada por policiais da delegacia de Belford Roxo à realização do exame de corpo de delito.

Jorge Luiz alega que a menina sempre brincava com o cachorro, mas segundo o pai de Thayná, essa não é a primeira vez em que a menina é atacada pelo Pitbull.

Zeus, cachorro da raça pitbull, que atacou criança no quinta de casa, em Belford Roxo / Cléber Júnior - Extra

— Há três meses, o Zeus também mordeu a minha filha. Naquela vez, foi uma mordida no supercílio direito e ela se recuperou bem. O que aconteceu com a Thayná agora foi muito mais grave — lamentou Eduardo, que trabalha como assistente de serviços gerais no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu. Depois do ataque à menina, o Pitbull não continuará mais na casa.

— Não dá mais para ele continuar aqui. Há muitas crianças morando nessa casa. Vou levar o Zeus para o sítio de um amigo meu, em Japeri. Lá, acho que não haverá mais o risco de ele morder alguém — informou Ivan.c
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2006/09/19/285723432.asp

[Cuidados com as crianças]


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) as crianças são as maiores vítimas da raiva.

De 30 a 60% das vítimas de mordidas de cachorros, devido a aproximação indevida, são crianças e adolescentes com idade inferior a 15 anos. Em média, somente 10% dos casos recebem tratamento profilático anti-rábico, pois os pais ou as autoridades da área da saúde não ficam sabendo da exposição à raiva.

Só na rede hospitalar pública são realizados todo ano cerca de 400.000 atendimentos ao ano de pessoas expostas a raiva.

Tome os seguintes cuidados para evitar o risco de as crianças serem contaminadas com raiva:


* A vacinação anual contra a raiva em cachorros e gatos é o primeiro passo para evitar a doença, devendo ser anotada pelo veterinário na carteira do animal. Para não esquecer da revacinação anual, anote a data em sua agenda ou utilize serviços de lembrete.
* Recomenda-se também o uso de coleira com uma plaquetinha de vacinação contra raiva, além dos dados de contato em caso de perda do animal. Veja aqui clínicas onde vacinar com o médico veterinário.
* Oriente as crianças para que não toquem em animais estranhos, presos a coleiras, atrás de grades, comendo, bebendo ou dormindo.
* Caso encontre morcego caído no chão, durante o dia, avise o órgão da saúde ou da agricultura para que o mesmo seja recolhido e testado para raiva.
* Ao passear com seu cachorro e/ou gato, mantenha-o sempre na coleira.
* Consulte o veterinário sobre a possibilidade de castrar seu cachorro ou gato. Animais castrados têm menor probabilidade de fugir de casa e ficar abandonado.
* Não permita que seu cachorro ou gato fique solto pelas ruas, pois eles estarão mais expostos ao risco de pegar a doença.
* Não criar animais silvestres em casa, nem tocar ou pegar essas espécies.
* Passe para as crianças informações sobre a raiva. Veja material aqui.


http://br.merial.com/raiva/viva_melhor_sem_raiva/proteja_criancas/proteja_criancas.asp

O maior e o menor çâo do mundo....



O maior supera em 2 metros em pé, o menor tem apenas 15 cm. Curioso.
http://dossieplanetalaranja.blogspot.com/2010/01/o-maior-cao-e-o-menor-cao-do-mundo.html

Cachorros atacam moradores do Cinturão Verde


Cachorros atacam moradores do Cinturão Verde - Folha de Boa Vista, Roraima
A família da telefonista Miriam Duarte Maciel viveu momentos de terror na manhã de ontem no bairro Cinturão Verde. Miriam viu a filha de 6 anos ser atacada por dois cachorros fila e a criança só não foi ferida devido à intervenção de um cão vira-lata pertencente à família que atacou os filas para defender a criança. O cachorro terminou morrendo devido ao ataque dos animais ferozes e a família ficou várias horas sem conseguir sair de casa com medo dos cachorros que estavam rondando a rua. "Eu acordei de manhã com minha filha gritando. Ela saiu de casa para comprar pão e tinha dois cachorros filas vindo em sua direção para ataca-la e quando minha cachorra ficou na frente para defender minha filha, eles mataram a Nina. Eles estavam fazendo terrorismo na rua e foram até a casa da minha vizinha e também mataram o cachorro dela quando foi defender as crianças que seriam atacadas", contou. Segundo ela os cães de guarda pertencem a uma firma localizada na avenida principal e conseguiram fugir devido a um portão de ferro que estava quebrado. "Eles vieram a primeira vez e o vigia apareceu e levou os cães embora. Depois eles fugiram novamente e quando o dono da firma foi avisado disse que resolveria amanhã. Se fosse minha filha que tivesse morrido estrangulada que nem minha cachorra, ele ia resolver amanhã? É um vira lata, mas podia ser um filho dele", desabafou. A telefonista também reclamou da ação do Centro de Zoonoses e da Polícia que demonstraram descaso com a situação. "Eu achei um descaso, pois assim que eles começaram a atacar, eu liguei para a PM e eles me deram o numero da Zoonoses, onde não tinha ninguém trabalhando. Eu liguei de novo e os policiais falaram que não eram da carrocinha para pegar cachorro na rua. Eu liguei para a Polícia Civil, que ainda vieram aqui mais somente uma hora depois que os cães tinham ido embora", afirmou. Na firma onde os cachorros estavam amarrados não havia ninguém para falar com a reportagem.

http://www.brasilcruel.blogger.com.br/2003_01_01_archive.html

Cachorro é da MARCA Fila


Caracaaaaa! Esse cachorro é da MARCA Fila!!! Meu cachorro é da MARCA Adidas,rapaz! Ele tem três litras na lateral, mas ele nem é brábu!Mancinho,mancinho...^^ Tô pensando em comprar um da MARCA Louis Vuitton,mas é carinho, né...vou pensar ainda!


http://cerebroespantalho.blogspot.com/2009_07_01_archive.html

Mordeu morreu....

Paulo Moreira Leite

Está descoberta a solução para a tragédia dos cães violentos: mordeu, morreu.

Considerando-se que eles já atacaram crianças, ameaçam vizinhos, carteiros, passantes e ainda seguem desfilando pelas calçadas, é mesmo de perguntar: onde foi parar o pessoal da pena de morte? Eles acham justo matar gente, mas ficam quietos quando o crime foi cometido por um cão? Cachorros delinqüentes, por assim dizer, não podem continuar passeando por aí como se fossem preciosos bichinhos de estimação.

Considerando-se que se cobram 117 reais de quem não usa cinto de segurança, cuja única função é proteger o dono do automóvel, por que não cobrar multa dez vezes maior de quem deixa solta uma fera capaz de atacar uma pessoa que não tem nada a ver com isso?

Um cão não precisa arrancar sangue para se transformar num problema. Basta ameaçar, dar medo, que já estará ferindo a liberdade das pessoas.

O país anda com problemas demais – segurança, desemprego, trânsito – para ficar demonstrando cortesia e autocontrole com cachorros agressivos. Como se o problema estivesse em nós, as vítimas, daqui a pouco seremos obrigados a tomar novas lições de bom comportamento. Por exemplo: se você enxergar um cão agressivo se aproximando, mude de calçada. Se ele andar atrás, não corra. Se ele correr, fique quieto e não entre em pânico. Se nada disso funcionar, paciência: o dono promete que um novo ataque não vai repetir-se. Donos de cães agressivos nunca admitem que têm uma fera perigosa em casa. Sempre vêem o cachorro deles como um ente com características quase humanas.

Existe outra idéia no ar. É esta: vamos castrar os cães e a próxima geração será eliminada. Está bem. Pode funcionar. Mas, como se sabe, nem campanhas sanitárias para proteger seres humanos, como vacinação, alcançam todo mundo. Imagine-se no caso de cachorros.

A maioria das pessoas gosta de cães e faz muito bem. Eles são companheiros e brincalhões. Divertem os adultos e ajudam na educação afetiva das crianças. Não é desses animais que estamos falando, mas de feras agressivas que passeiam pelos supermercados, pelo parque num domingo, pela saída da escola. Tem gente que gosta de correr pelo bairro onde mora em companhia de um rottweiler – solto, muitas vezes.

Considera-se aceitável que uma pessoa corra o risco de ficar sem um pedaço da mão, da perna, ou mesmo sofra ataque ainda mais grave apenas porque o proprietário de um pit bull não está com vontade de prender sua gracinha? Porque um psicólogo de canil explica que um fila brasileiro tem direito à liberdade? Não é óbvio que o cidadão que acha razoável expor outro ser humano a um cachorro perigoso revela: 1) uma escala de valores anti-social; e 2) um distúrbio mental digno de urgência médica?

Está na hora de acabar com essa conversa de que um cão é apenas o reflexo do dono. Primeiro, porque isso não é verdade – se nem os filhos humanos são o retrato dos pais humanos, o que dizer dos cachorros. Segundo, porque esse raciocínio só serve para eximir os irresponsáveis de suas responsabilidades. Não se pune o dono porque quem atacou foi o cão. E se deixa o cão à solta porque quem precisa ser educado é o dono.


Com reportagem de Alexandre Secco, de São Paulo,
Ronaldo França, do Rio, e sucursais
http://veja.abril.com.br/140499/p_094.html

Alexandre e Alessandra Silva, 4 anos (VITIMAS)


Alexandre e Alessandra Silva, 4 anos
São Paulo, dezembro de 1997
Cão: pastor belga

Os gêmeos Alexandre e Alessandra brincavam no sítio onde os pais trabalham como caseiros quando foram atacados pelo pastor, que vivia solto. Eles submeteram-se a cirurgias para a reconstituição da face e das orelhas

Laís Brandão, 9 anos
Ceará, julho de 1995
Cão: dobermann
Laís ia para a escola com a babá quando foi atacada pelo dobermann na calçada. Ela teve o rosto desfigurado. Precisou submeter-se a cirurgias plásticas. A menina ainda tem um nervo paralisado no rosto e problemas de mastigação e deglutição

Geraldo Valdir da Silva, 35 anos
Minas Gerais, março de 1999
Cão: rottweiler
Silva estava alimentando o próprio cão quando foi atacado. As mordidas foram tão violentas que um dente do cão ficou cravado em seu punho e precisou de cirurgia para ser retirado

Jéssica Barbosa da Silva, 6 anos
Pernambuco, março de 1999
Cão: rottweiler
A garota passava de bicicleta em frente da casa do dono do cachorro quando foi atacada. Teve vários ferimentos graves no braço, na boca e nas costas

Lucas Martins, 4 anos
Rio de Janeiro, fevereiro de 1999
Cão: pit bull
Lucas brincava com o irmão na calçada quando foi atacado por um pit bull. O menino foi salvo por uma vira-lata. Ela lutou com o cachorro e levou várias mordidas

Juliana Costa, 9 anos
Minas Gerais, abril de 1997
Cães: três pit bull
Juliana ia para a escola acompanhada do irmão mais velho quando os três cachorros do vizinho saíram pelo portão da casa e a atacaram. Ficou com o lado esquerdo do rosto deformado


Isabel Salcedo Silva, 6 anos
Rio de Janeiro, março de 1997
Cães: três pastor alemão
Ela foi atacada quando pulou o muro da casa dos padrinhos na mesma rua onde morava. Não havia ninguém em casa. Isabel morreu vítima de mordidas na garganta, no braço e nos olhos


Ivanira Miranda Silveira, 61 anos
Pernambuco, maio de 1996
Cão: fila
Ivanira foi atacada pelo cachorro por trás quando fazia compras numa frutaria. Ela sofreu ferimentos nos braços, pernas e nádegas. Passou um ano sem sair de casa e teve de fazer terapia


Depoimento

"Meu filho de 8 anos foi desfigurado por dois cães"

Em julho do ano passado, Thiago foi atacado por dois rottweiler quando brincava no jardim da casa de uma tia, em Brasília. Meu filho teve o rosto retalhado pelas mordidas e perdeu os dentinhos de leite. As duas orelhas e a metade do couro cabeludo foram arrancadas. E o nariz foi comido por dentro. Para costurar o que os cães fizeram, foram necessários 900 pontos. Ironicamente, um dos cães se chama Killer, assassino em inglês. Ver meu filho tão machucado foi a pior experiência da minha vida. Agradeço a Deus todos os dias por ele estar vivo. Thiago já fez quatro cirurgias plásticas. Até hoje ele tem pesadelos, tem medo de dormir sozinho e reclama que ainda sente o cheiro da boca dos cães. Passar por isso é uma dor inigualável para uma mãe. Um trauma para a vida toda."

Rosângela Lacerda é mãe de Thiago Lacerda Canhedo, neto do presidente da Vasp, Wagner Canhedo
http://veja.abril.com.br/140499/p_094.html

João Marcos Eduardo Bezerra, 1 ano e 10 meses(VITIMA)


João Marcos Eduardo Bezerra, 1 ano e 10 meses
São Paulo, março de 1995
Cão: fila
O garoto se separou da mãe e entrou no depósito de um mercado, onde foi atacado pelo cão de guarda que ficava preso na corrente. João Marcos morreu de hemorragia interna, provocada pelas mordidas

http://veja.abril.com.br/140499/p_094.html

Stella Praun, 61 anos(VITIMA)


Stella Praun, 61 anos
São Paulo, fevereiro de 1996
Cão: fila
Stella passeava com os netos perto de casa quando o portão eletrônico de um vizinho abriu e o cachorro escapou. Ela teve cortes no seio esquerdo e seu braço direito foi dilacerado

http://veja.abril.com.br/140499/p_094.html

Mário Tamiya, 58 anos(VITIMA)


Mário Tamiya, 58 anos
Paraná, dezembro de 1996
Cães: três mastim napolitano
Tamiya entrou no canil no quintal de sua casa para alimentar seus cachorros, foi atacado e morreu de hemorragia. O corpo foi encontrado no dia seguinte


http://veja.abril.com.br/140499/p_094.html

Mário Tamiya, 58 anos(VITIMA)



Mário Tamiya, 58 anos
Paraná, dezembro de 1996
Cães: três mastim napolitano
Tamiya entrou no canil no quintal de sua casa para alimentar seus cachorros, foi atacado e morreu de hemorragia. O corpo foi encontrado no dia seguinte


http://veja.abril.com.br/140499/p_094.html

Jacques Bergman, 58 anos(VITIMA)


Jacques Bergman, 58 anos, e mais cinco pessoas
Rio de Janeiro, abril de 1998
Cão: pit bull
Uma menina passeava com um pit bull em Copacabana e foi a primeira a ser atacada. Bergman, que tentou socorrer a garota, também foi mordido. Na seqüência, o cão mordeu mais quatro pessoas

Patrícia Andrade Monteiro, 2 anos(vitima)


Patrícia Andrade Monteiro, 2 anos
São Paulo, junho de 1998
Cão: pastor belga
Patrícia brincava com um pedaço de madeira na mão. Um cão se assustou com a brincadeira e a atacou. Ela teve parte do couro cabeludo arrancada e cortes em todo o rosto. Já fez uma cirurgia plástica e será submetida a outra

http://veja.abril.com.br/140499/p_094.html

Thiago Lacerda Canhedo, 8 anos(VITIMA)


Thiago Lacerda Canhedo, 8 anos
Brasília, julho de 1998
Cães: dois rottweiler
Thiago brincava no jardim da casa de um primo quando foi atacado. Teve o rosto dilacerado e as duas orelhas e metade do couro cabeludo arrancados. Já fez quatro cirurgias plásticas

http://veja.abril.com.br/140499/p_094.html

Marcelo Ricart, 25 anos(VITIMA)


Marcelo Ricart, 25 anos
Rio de Janeiro, setembro de 1998
Cão: husky siberiano
Ricart passeava com seu poodle. O animal foi atacado pelo husky siberiano de uma vizinha. Ao tentar salvar o cachorro, foi mordido no ombro e no braço e arranhado nas pernas.

http://veja.abril.com.br/140499/p_094.html

Jenipher Stephanie Martins Zimmer, 8 anos(VITIMA)


Jenipher Stephanie Martins Zimmer, 8 anos
Rio Grande do Sul, novembro de 1998
Cães: quatro pit bull
Jenipher ia para a escola quando foi atacada pelos cães. Nos quinze segundos do ataque, sofreu dois cortes na cabeça, vários arranhões e mordidas pelo corpo


http://veja.abril.com.br/140499/p_094.html

Edésia dos Santos, 58 anos (Vitima)


Edésia dos Santos, 58 anos
São Paulo, novembro de 1998
Cães: um pit bull e dois rottweiler
Edésia ia à missa quando foi atacada pelos cães, que estavam soltos na rua. Ela teve o rosto desfigurado e morreu de hemorragia

http://veja.abril.com.br/140499/p_094.html

As vítimas..


O Brasil registra mais de 1 000 ataques de cães por dia. Abaixo, alguns dos mais violentos
Hugo José Salomão da Silva, 8 anos Boituva, São Paulo, na semana passada
Cão: rottweiler
Depois do assalto ao supermercado da família, Hugo correu para os fundos da loja e foi mordido no pescoço pelo cachorro da família. Morreu a caminho do hospital

http://veja.abril.com.br/140499/p_094.html

As feras do seculo 21


Raças como rottweiler, pit bull, fila e mastim napolitano são resultado de uma combinação genética feita para produzir animais de guarda e de combate. A mordida de um mastim napolitano chega a ter mais de 2 toneladas de pressão por centímetro quadrado. Ele é capaz de matar sem fazer grande esforço. Por isso, em alguns países, a criação dessas raças mais agressivas foi proibida e é bom que o mesmo aconteça no Brasil. Mas a experiência internacional mostra que a forma mais eficiente de combater os animais é cobrar responsabilidade de seus proprietários. Na França, quem tem um cão de raça agressiva é obrigado a registrar-se e ter um seguro para cobrir eventuais danos. Em vários Estados alemães só pode possuir um cachorro perigoso quem tem mais de 18 anos e nenhuma passagem na polícia. Na maioria dos Estados americanos, quem decide criar um cão de estimação pela primeira vez não pode comprar animais como os rottweiler, dobermann ou pit bull, ao contrário do Brasil. Para adquiri-los lá é preciso ser maior de idade e passar por cursos de treinamento. Só depois as autoridades concedem o registro do cão. Menores de idade não podem andar pelas ruas conduzindo animais de grande porte. "Com essa lei, as autoridades cobram responsabilidades dos donos sobre seus cães", afirma o veterinário José Pedutti, de São Paulo.

E, quando os cães atacam, a legislação no exterior é mais feroz em relação aos donos do que os próprios animais assassinos que eles possuem. Nos Estados Unidos, se um cão mata, o dono é preso e condenado a penas de até doze anos de cadeia. O resultado é que as pessoas pensam duas vezes antes de passear garbosas com seus totozões sem coleira. O mesmo acontece na Inglaterra e em outros países europeus. No Brasil, é diferente. Em tese, o dono de um cão assassino pode até ser condenado a pagar multas e ser preso por homicídio culposo, mas isso não acontece. São raríssimos os casos em que a vítima recebe do dono do animal que o atacou ao menos a indenização para as cirurgias plásticas. Nas sentenças de maior rigor, o dono do cachorro é obrigado a distribuir cestas básicas por alguns meses. Chega a ser um incentivo ao crime – ou pelo menos ao pouco-caso e à irresponsabilidade. A desculpa dos donos dessas feras é invariavelmente a mesma: diante de situações de stress, os bichos se tornam incontroláveis. Como se fosse possível cobrar conduta ética de seres irracionais e não de seus donos. São eles que levam os animais a parques, praças e praias, desprezando o risco que impõem aos outros. A cada dia mais de 1.000 pessoas dão entrada em hospitais vítimas de mordidas de cachorro.

Ataque na rua – O brasileiro adora cachorros. Existe um animal para cada cinco habitantes, o dobro do índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Mas o problema não é o número de cães, e sim a raça do animal e o tipo de dono. Antigamente, a proporção de cães bravos no universo global dos animais de estimação era bem menor do que hoje. Como não existe nenhum controle sério, cada vez que se noticia um ataque, em vez de aversão, cresce a procura por cães assassinos. Os animais bravos já movimentam mais da metade do mercado canino. A procura por cães de guarda aumentou quase 30% nos últimos quatro anos e agora existem no país quase dois rottweiler para cada poodle. Doze anos atrás, não existia por aqui um único pit bull. Hoje, existem mais de 10.000.

Quanto aos donos, os compradores de cachorros bravos e fortes gostam de dizer que, em razão da ausência do Estado, que não lhes dá segurança, precisam de uma raça feroz o bastante para atuar como guarda da casa. É uma boa tentativa de desculpa, mas bastante esfarrapada. Primeiro porque a esmagadora maioria das vítimas foi atacada quando andava na rua. Depois porque os especialistas já perceberam: quem compra um cachorro feroz quer o animal como quem escolhe um carro que anda a mais de 200 quilômetros por hora. Lógico que não é por medo de ladrão que os brutamontes do jiu-jítsu decidiram adotar o pit bull como bicho de estimação favorito. O animal serve para intimidar qualquer inocente que cruze a rua. Uma pessoa preocupada com a segurança da casa ou de si mesma se satisfaria se comprasse um pastor alemão, uma raça clássica, agressiva o suficiente, mas extremamente inteligente e capaz de aprender a atacar apenas em situações de risco. Mesmo assim, muita gente prefere comprar um pit bull, um animal desequilibrado em algumas situações.

Outro argumento insensato usado pelos donos e por certos criadores é dizer que a lei quer invadir a privacidade de alguns, ferindo direitos sagrados. É uma afirmação duplamente infeliz. Primeiro porque só uma legislação mais moderna pode modificar o quadro atual, este sim que fere um direito sagrado das pessoas. No caso, o direito de não ser trucidado. Segundo porque os donos de cães bravos falam de um jeito que sugere alguma culpa por parte da vítima. Ou a vítima correu e – culpa dela – não deveria ter feito isso. Ou passou por um portão e – culpa dela – foi devorada. Ou estava numa praça e – culpa dela – fez um movimento brusco e acabou morta. É tão cretino quanto dizer que a moça provocou o estuprador porque saiu de casa vestindo minissaia. Basta uma olhada na galeria de exemplos dramáticos de pessoas feridas e mortas por cães no rodapé das seis páginas desta reportagem para descobrir quem está do lado certo da discussão. A vida dessas vítimas e a de sua família nunca serão as mesmas. São rostos desfigurados, orelhas arrancadas a dentadas, hemorragias e medo. Muito medo.

O que fazer com eles?



O que fazer com eles?

Pit bull
PESO: 42 a 50 kg
ALTURA : até 68 cm PRESSÃO DA MORDIDA: 2,5 toneladas por centímetro quadrado
LONGEVIDADE: 10 a 11 anos

Cão de guarda tão bravo que não deve ser treinado para o ataque. Fica irritado em ambientes pequenos porque precisa movimentar-se constantemente

Rottweiller
PESO: 30 a 35 kg
ALTURA : até 50 cm
PRESSÃO DA MORDIDA: 2,75 toneladas por centímetro quadrado
LONGEVIDADE: 10 a 11 anos

É um cão tão feroz que sobe até em árvores para apanhar sua vítima. É capaz de puxar objetos até cinco vezes mais pesados que ele. Sofre alterações mentais e se torna mais agressivo se viver em espaço pequeno
Os monstros mataram outra vez. No domingo de Páscoa, o garoto Hugo José Salomão da Silva, de 8 anos, teve dois encontros com seu cachorro rottweiler chamado "Napo". O primeiro foi amigável: o menino deu comida em sua boca e escovou o pêlo do animal. O segundo foi fatal: Napo saltou contra o corpo de Hugo e mordeu seu pescoço, rasgando veias, rompendo artérias e destruindo a traquéia – de acordo com o relatório dos médicos-legistas que examinaram o corpo do menino. O ataque ocorreu em Boituva, cidade localizada no interior de São Paulo. Napo era cão de guarda do supermercado do pai de Hugo, mas ironicamente atacou o menino no momento em que a família mais precisou do cão, para tentar se proteger de cinco bandidos durante um assalto. O cachorro se assustou com a movimentação e voltou-se contra o menino. Hugo foi enterrado no dia seguinte, e Napo, sacrificado. Difícil pensar numa dor maior do que a do pai que enterra o próprio filho. Mas é assustador saber que outros pais e mães irão passar exatamente por isso. A não ser que se tomem providências enérgicas para controlar a proliferação de cães assassinos no Brasil.

Dobermann

PESO: 35 a 40 kg
ALTURA*: até 72 cm PRESSÃO DA MORDIDA: 1,8 tonelada por centímetro quadrado
LONGEVIDADE: 9 a 10 anos

Criados para ser cães de guarda e defesa, são animais agressivos mas facilmente adestráveis. Precisam de exercícios físicos diários; caso contrário, ficam mais violentos

* de pé, sobre as quatro patas

A discussão sobre o controle dessas feras vem sendo conduzida de maneira acanhada e tão irracional quanto os animais a que se refere. De um lado, os defensores das raças violentas argumentam que qualquer tentativa de proibir a criação desse ou daquele cão equivale a um cerceamento de liberdade individual e invasão de privacidade. Afinal, dizem, os animais permanecem trancafiados em casa na maior parte do tempo e em geral só reagem a agressões. O caso de incontáveis vítimas e agora o de Hugo mostram que o debate deveria estar sendo travado num patamar mais responsável. De outro lado, as autoridades não fazem muito melhor. Todas as medidas tomadas até aqui (muito bem-intencionadas, diga-se) são apenas paliativas. No Rio de Janeiro, entra em vigor nas próximas semanas uma lei que ordena a esterilização de todos os pit bull, um dos tipos de cachorrro mais perigosos que existem. Os mesmos pit bull também são alvo de projetos semelhantes em Porto Alegre e Fortaleza. O Congresso Nacional discute uma lei sobre o assunto. O defeito desses projetos todos é que, em geral, preferem culpar o cão a culpar o dono. É como se o Código de Trânsito tirasse de circulação as marcas de carro mais envolvidas em acidentes em vez de cassar a carteira dos motoristas responsáveis pelas barbeiragens.

Futuros assassinos – Outro defeito das medidas adotadas até aqui contra os animais violentos (todas muito bem-vindas, repita-se) é seu lado improdutivo. Enquanto se discute a proibição do pit bull, pelo menos quatro raças já disputam no mercado brasileiro o título de fera do século XXI (veja três delas no quadro). Duas são linhagens conhecidas no exterior, o italiano cane corso e o dogo argentino. O cane corso, trazido para o Brasil pelo apresentador Fausto Silva, tem o temperamento e a força do rottweiler, com a vantagem de ser mais resistente a doenças. "Em breve, ele será o substituto do rottweiler e do pit bull", anima-se o criador Edson Augusto Vieira, de São Paulo. Os outros dois animais são aparentemente mais perigosos. Um deles, o dogue brasileiro, tem temperamento imprevisível. O outro, o uruguaio cimarron, vivia em estado selvagem nos pampas gaúchos e sua domesticação tem poucas décadas. "A introdução desses animais é prova de que não adianta restringir a criação dessa ou daquela raça", afirma Renato Almada, diretor do Kenel Clube Paulista.


FONTE:
http://veja.abril.com.br/140499/p_094.html

quinta-feira, 18 de março de 2010

Brasil teve 509 internações


Em 2009, Brasil teve 509 internações por ataques de cães ferozes
Atualizado em 1 de fevereiro de 2010, às 07:26
Maioria das pessoas é mordida por cachorros da raça pitbull
“Eu não tenho condições de sair e encarar o mundo do jeito que eu estou”, conta Luciana. Rosane: “Eu sonho que o cachorro está grudando na minha perna. Esses dias eu dei até ‘travesseirada’ na perna para espantar o cachorro, um cachorro que não existe”. Essas mulheres sobreviveram por pouco ao ataque de cães ferozes. Só no ano passado, 509 pessoas foram internadas em todo o país por causa das mordidas.

Luciana continua: “eu era supervaidosa”. Rosane fala sobre o drama: “ele chegava a tirar pedaços inteiros na boca e chacoalhava, e jogava e pegava mais”. Rosane teve a perna amputada após ser atacada pelo próprio cachorro. Ela mora com a filha de 15 anos em uma casa em Salto de Pirapora, interior paulista. Pensou que teria mais segurança ao adotar um pitbull de dois anos. O acidente aconteceu menos de uma semana depois, no dia 16 de janeiro.

O cão tinha livre acesso à casa, tanto que, na hora do ataque, Rosane, a irmã e a sobrinha, de apenas 9 anos, estavam comendo um lanche na cozinha e o pitbull estava ao lado. Quando a menina se levantou para ir ao quarto, o cachorro a atacou. Rosane colocou a perna na frente para proteger a menina. Os dois foram lutando até um corredor, do lado de fora. Ela foi mordida durante vários minutos, até que um vizinho veio socorrê-la.

Como se proteger?

“A hora que ele viu sangue, ele queria mais sangue, sangue, sangue. Isso enfureceu ele e, naquele momento, não importava se era meu ou de alguém. Era sangue”, lembra Rosane. Mas como se proteger de um ataque?

“Se você está em vias de ser atacado, a orientação é ficar imóvel, proteger o ponto vital, que seria o pescoço, e não fazer contato visual com ele, não olhar nos olhos dele, que isso para o cão indica uma competição com ele”, explica a veterinária Lilian Nascimento.

O adestrador Antonio Carlos Vale ensina a maneira correta de ajudar uma pessoa que está sendo atacada: “pega pela pata traseira e levanta o cão. Ele não vai conseguir morder você e vai largar a pessoa que ele está mordendo. Ou chegar com um extintor de incêndio, pôr na cara do cão e acionar”.

A doméstica Luciana Corona foi atacada na casa do patrão, em Juiz de Fora, Minas Gerais. “Cheguei a morder o cachorro, perdi um dente, amoleci outros três, tive que colocar aparelho para segurar ou ia ter que fazer implante de tudo”. Ela não gosta de mostrar todo o rosto.“Ainda tem que fazer, reconstruir. Ainda estou no bruto. Até o refinamento tem muita coisa pela frente”, afirma a vítima.

“As lesões causadas por pitbull são por arrancamento e, para nós, cirurgiões plásticos, reconstruirmos lesões é sempre difícil. E essas lesões podem levar a problemas não só estéticos, mas também funcionais, como amputação de membros, lesão de nervos, de modo que a pessoa nunca vai recuperar a sua mímica natural”, diz Carlos Eduardo Leão.

Quase sempre, as vítimas enfrentam também a impunidade. “Tem que ser punido. Eu não recebi nada, nem o que foi gasto no hospital, nem uma dipirona, nada. Eu estou há dois anos desse jeito”, conta Luciana.

Há 11 anos, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que regula a guarda de cães ferozes. O projeto original previa que todos os cães de raças consideradas perigosas seriam castrados. Mas a proposta sofreu alterações e esse item foi retirado. O que levantou uma polêmica: afinal, esses animais devem ou não ser esterilizados?

O relator do projeto é contra. “O que não podemos fazer é colocar na lei, especificar apenas uma raça, porque daqui a pouco essa raça evolui para outro nome e nós vamos ter que fazer outra lei para penalizar aquela raça”, defende o deputado federal Hugo Leal (PSC/RJ).

Mas Isabel Cristina Nascimento, presidente de uma das principais entidades de defesa dos animais, defende a esterilização: “A esterilização faz, sim, com que o animal fique bem mais tranquilo, mais dócil e menos impaciente. E com isso vai diminuir bastante a parte de agressões entre outros cães e pessoas”.
G1

Tags: Brasil, Polícia
http://www.portalibahia.com.br/falabahia/?p=19524

Carteiros X Cachorros


Sexta-feira, Setembro 05, 2008
Os Correios lançaram uma campanha neste mês para diminuir o ataque de cães a carteiros. As residências com cachorros terão de adaptar as caixas de correios para poder continuar a receber as correspondências. As caixas terão de ter as seguintes medidas: 36 centímetros de profundidade, 27 centímetros de largura, 16 centímetros de altura e abertura de 25 centímetros de largura por dois centímetros de altura. A caixa deve ser instalada entre 1,20 metro e 1,60 metro do piso, com a abertura voltada para a rua.
http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3987062743285527608
04/09/2008 - 17h36
Correios lançam campanha para evitar ataques de cães a carteiros
da Folha Online

Os Correios lançaram uma campanha neste mês de setembro para diminuir o ataque de cães a carteiros nos Estados com a maior freqüência desses acidentes: Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, São Paulo e Paraná, além do Distrito Federal.

As residências com cachorros terão de adaptar as caixas de correios para poder continuar a receber as correspondências. Isto porque, embora os ataques de cães a carteiros venham diminuindo nos últimos anos (de 2005 a 2007 o número de ocorrências reduziu cerca de 13%), esse tipo de acidente está em terceiro lugar no ranking de acidentes de trabalho nos Correios, segundo a empresa.

De acordo com os Correios, uma das principais causas do ataque dos cachorros é a falta ou a instalação inadequada de caixas de correspondências. Com essa situação, o carteiro é obrigado a entrar nas áreas das residências para fazer a entrega.

Os locais de risco estão sendo mapeados pelos próprios carteiros. As casas sem caixa e correspondências ou com o recipiente mal posicionado serão orientados a corrigir o problema para evitar a exposição do carteiro ao risco de um ataque do cachorro. Os moradores terão um prazo para se adequar, segundo os Correios.

A caixa pode ser de qualquer material, mas tem de atender os requisitos mínimos para preservar a integridade das correspondências. Além de proteger as cartas da chuva e evitar que elas sejam destruídas pelo cão, a caixa facilita a entrega pelo carteiro.

Segundo os Correios, as caixas terão de ter as seguintes medidas: 36 centímetros de profundidade, 27 centímetros de largura, 16 centímetros de altura e abertura de 25 centímetros de largura por dois centímetros de altura. A caixa deve ser instalada entre 1,20 metro e 1,60 metro do piso, com a abertura voltada para a rua. As medidas visam também fazer caber revistas e jornais.

Em caso de dúvida, o morador deve procurar a unidade dos Correios mais próxima. A campanha se estende até janeiro de 2009.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u441485.shtml

Raças de cachorros que são consideradas


Raças de cachorros que são consideradas perigosa
Existem pessoas que tem medo de varias espécies de cães, seja ela perigosa ou não, pois já ouvimos varias vezes reportagens de ataques de cães, pois os cães que vemos que atacam essas pessoas, são realmente cães de alta periculosidade, considerada as raças mais perigosas existentes, cães que até mesmo são submetido a rinha, o que é considerado crime, uma pratica que se alguém pegar pode dar uma confusão muito grande.

As raças de cães mais perigosas são: Pit Bull, Cão de Fila Brasileiro, Rottweiler são três raças consideradas perigosas para ter em casa com crianças ou não, esses cachorros são conhecidos por ter um temperamento explosivo que pode mudar a qualquer hora com qualquer pessoa que esteja perto do cão nessa hora de raiva, até mesmo o próprio dono não consegue ter o domínio com seu cão.

Se você pensa em ter animais como esses veja bem, se tiver criança em casa não é recomendável, pois eles atacam sem piedade em suas horas de raiva, até mesmo o dono, por isso são raças que se deve pegar desde pequeno para que sua periculosidade caia, mas mesmo assim é algo hereditário, vem de seu gênio, pois eles por natureza são as espécies mais perigosas do mundo, por isso é muito importante estudar um pouco sobre o cão ver corretamente sobre sua espécie, para que você não ponha sua vida em risco e de demais pessoas.
http://salada-inteligente.blogspot.com/2009_10_01_archive.html

SP tem um ataque de Pit bull a cada três dias

SÃO PAULO - A cada três dias, uma pessoa é atacada por um cão da raça pit bull na cidade São Paulo. Apenas de janeiro a junho, 58 cães desta raça foram recolhidos por conta de agressões, segundo dados do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Ao todo, incluindo outros motivos, 467 pit bulls foram tirados das ruas neste período.

Um dos últimos pit bulls a chegar ao Centro de Controle foi responsável por morder o garoto Diogo Godoi, de 10 anos, e arrastá-lo por cerca de 10 metros na Vila Itaim, zona leste, na última sexta-feira. No mesmo dia, à noite, uma menina de 8 anos foi atacada por um pit bull no bairro do Belém, em Taubaté, a 130 quilômetros da capital. O cão havia escapado de casa. Foram quatro mordidas no braço direito da criança, que levou 30 pontos. Pessoas que estavam num bar em frente ao local do ataque ajudaram a socorrer a menina, batendo no animal. O dono do cão disse que o animal nunca havia sido violento.

A veterinária Adriana Lopes Vieira, diretora do CCZ, afirma que a maior parte dos pit bulls que chegam ao departamento foram abandonados por seus donos.

- Muita gente compra um pit bull porque está na moda. É um impulso. Elas não se preocupam com o perfil do animal. Quando não querem mais, abandonam o bicho - conta.

No fim de semana passado, a pequena Tainá Figueiredo dos Santos, de 4 anos, foi morta por dois pit bulls de uma vizinha, em Ubatuba, no litoral paulista. Os cachorros foram sacrificados após cinco dias.

Segundo o advogado criminalista Marco Aurélio Vicente Vieira, o dono do animal agressor pode ser indiciado por lesão corporal ou homicídio culposo porque, embora não tenha intenção de matar, é imprudente por não cuidar do bicho como devia. As vítimas também podem pedir indenização. O artigo 936 do Código Civil Brasileiro prevê que "o dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima".

Uma lei estadual, de 2004, determina que em lugares públicos, animais de raças agressivas usem focinheira, coleira, guia curta e enforcador.
Raça surgiu em rinhas inglesas

A origem da raça pit bull está ligada a um jogo sangrento estimulado pelos nobres ingleses que viveram no século 19. Cães da raça bull dog eram treinados para lutar contra touros. A briga terminava quando o cachorro puxava o touro até o chão, mordendo seu nariz ou sua orelha. O parlamento inglês proibiu essa prática, chamada de "bull baiting", em 1835.

Os ingleses criaram, então, as rinhas, brigas entre cães, que envolviam altas apostas. Como o bull dog era muito pesado para esta luta, sua raça foi cruzada com o terrier, cão de caça, originando uma raça que evoluiria até se transformar no que conhecemos como pit bull.

Esta variação foi levada para os Estados Unidos, onde recebeu a incubência de proteger fazendas e outras propriedades. Pit bull não é uma raça reconhecida pela Federação Internacional de Cinofilia, que representa os criadores de cachorros.
Violência pode ser controlada

Para o adestrador Sérgio Mendes, especialista em comportamento animal, a agressividade dos cães está diretamente ligada à educação que os animais recebem, principalmente no período entre três e nove meses de idade, quando aprendem mais fácil.

- O dono do cachorro é o responsável por todos os acidentes que envolvem o animal. É quase impossível conciliar um cão de guarda com um cachorro de companhia - diz Mendes.

Ele lembra que o cão encara as pessoas com quem vive como membros de uma matilha.

- Por isso é importante mostrar, quando o cachorro chega, o que ele pode e não fazer. Ele tem que perceber que as pessoas da família exercem algum domínio sobre ele - ensina.

Na maioria das vezes, a vítima é uma criança da casa. Foi o que aconteceu com o garoto T.L.F., de um ano e meio, atacado por um pit bull chamado Sadan, enquanto brincava na sala da sua casa em Paulínia, a 120 quilômetros da capital, na noite do último dia 2. O cachorro, com a família havia dois anos, grudou no rosto da criança. T. sofreu uma perfuração profunda no lábio superior e perdeu parte da pele do rosto.
http://oglobo.globo.com/sp/mat/2007/08/19/297330498.asp

PITBULL ASSOMBRAM POPULAÇÃO BRASILEIRA


domingo, 31 de janeiro de 2010
MATÉRIA DO FANTÁSTICO DE 31/01/2010 - ATAQUES DE PITBULL ASSOMBRAM POPULAÇÃO BRASILEIRA
Achei interessante a matéria centrada nos ataques em minas...médicos relatando arrancamento de nacos de carne...e até perda de membros e a predileção do animal por regiões da cabeça e face de suas vítimas.

Perda de uma perna e desfiguração de vítimas...que mais ainda precisa acontecer? Mais mortes?

Tudo que foi mostrado se coadunando com o que defendemos há anos!!! Meras repetições de dramas urbanos exdrúxulos que só acontecem num país em que o cidadão é a última lembrança.

Achei legal a cara de sem graça da veterinária, que não conseguiu disfarçar o desconforto de tratar com a situação de extrema violência do animal.

Mais interessante de tudo, mesmo foi a dica do"expert" esperto de comprarmos EXTINTORES DE INCÊNDIO para nos protegermos dessas feras.

Em destaque imagens do parlamento inglês que baniu a fera que eles mesmos criaram em 1991 sob o argumento de: "ESSES CÃES NÃO TEM LUGAR EM NOSSA SOCIEDADE"...porque teriam aqui na nossa?

E muito instrutiva foi a participação da representante da Sociedade Protetora dos Animais, pedindo a castração dessas feras.

LINK: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1470927-15605,00.html
FOTO:
Este espaço virtual destina-se a conscientizar e chamar a atenção para a inviabilidade e o perigo de determinados cães indevidamente inseridos na sociedade que estão DIÁRIAMENTE causando dramas e destruindo famílias, atacando, ferindo e matando pessoas.

Pit bull ataca 4 adultos e um bebê...


17/06/09 - 17h13 - Atualizado em 17/06/09 - 18h06

Pit bull ataca 4 adultos e um bebê de três meses em Guarulhos

Ataque foi no início da tarde desta quarta-feira (17).
Moradores se revoltaram e mataram o cão a pauladas.
Um cão pit bull atacou moradores da Rua Engenheiro Paulo Frontim, no Jardim Iporanga, em Guarulhos, na Grande São Paulo, no começo da tarde desta quarta-feira (17).



O Corpo de Bombeiros da cidade informou que um bebê de três meses e quatro adultos foram atacados pelo cão.

Os moradores da região se revoltaram e mataram o cão a pauladas. O bebê foi levado para o pronto-socorro do Hospital Geral de Guarulhos e dois adultos foram levados ao Hospital Municipal da cidade.



De acordo com a assessoria do Hospital Geral, o bebê teve um ferimento pequeno na perna, está bem e segue em observação. A Secretaria de Comunicação de Guarulhos informou que uma das vítimas já foi liberada e a outra, que teve ferimentos graves na perna esquerda, segue internada e seu estado de saúde é estável.

FOTO:
Ataque ocorreu no Jardim Iporanga, em Guarulhos (Foto: N. Rodrigues/Futura Press)
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1198103-5605,00-PIT+BULL+ATACA+ADULTOS+E+UM+BEBE+DE+TRES+MESES+EM+GUARULHOS.html

Criminosos usam cão ....


03/12/2009 - 15h16
Criminosos usam cão para atacar vítimas durante assalto em São Paulo
Três criminosos usaram um cão para atacar dois jovens de 18 anos durante um assalto na madrugada desta quinta-feira na região da Vila Madalena, zona oeste de São Paulo. Os assaltantes conseguiram fugir. Um dos jovens ficou com marcas de mordida e das patas do cão.

De acordo com as mães das vítimas, os criminosos roubaram celulares, documentos, dinheiro e um par de tênis, após abordarem os rapazes quando caminhavam pela rua Girassol, por volta da 1h. Após o anúncio do assalto, os jovens foram agredidos por chutes e socos, além de serem mordidos pelo cão.
"Meu filho levou dois socos, um no pescoço e outro no maxilar. Já o colega dele levou chute, soco e foi mordido pelo cachorro. Eles foram inclusive fazer exame de corpo de delito", afirmou a mãe de uma das vítimas, que não quis se identificar.

De acordo com ela, o cachorro foi usado como uma arma pelos criminosos. As marcas ficaram na coxa, no abdômen e no joelho de um dos garotos, que precisou ser atendido em um hospital particular da região. Os rapazes não conseguiram identificar a raça do cachorro, mas a mãe de um deles destacou que não era de grande porte.

A mãe do segundo garoto afirmou que seu filho não lembra de alguns detalhes do assalto devido ao trauma. "O que choca nesse crime, e eu estou avisando todas as minhas amigas por isso, é que agora o cachorro é uma arma. Meu filho tem marcas de patas de cachorro em diferentes partes do corpo e uma mordida na coxa", afirmou ela, que também pediu para não ter o nome divulgado.

De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o caso foi registrado no 14º DP (Pinheiros) e está sendo investigado. Alguns documentos roubados de um dos jovens foram localizados nesta quinta-feira em um telefone público na região da Vila Madalena, mas a mãe dele destaca que a carteira de identidade e da faculdade que ele cursa não foram recuperados.

A SSP afirmou que não existe um balanço de quantos crimes desse tipo --com cachorro sendo usado como arma-- já foram registrado em São Paulo. Apesar disso, a mãe de uma das vítimas disse que um investigador do 14º DP afirmou que existem outros registros de casos semelhantes.
FOTO:
Jovem mostra ferimentos sofrido em ataque de cão durante assalto em São Paulo

"Meu filho levou dois socos, um no pescoço e outro no maxilar. Já o colega dele levou chute, soco e foi mordido pelo cachorro. Eles foram inclusive fazer exame de corpo de delito", afirmou a mãe de uma das vítimas, que não quis se identificar.

De acordo com ela, o cachorro foi usado como uma arma pelos criminosos. As marcas ficaram na coxa, no abdômen e no joelho de um dos garotos, que precisou ser atendido em um hospital particular da região. Os rapazes não conseguiram identificar a raça do cachorro, mas a mãe de um deles destacou que não era de grande porte.

A mãe do segundo garoto afirmou que seu filho não lembra de alguns detalhes do assalto devido ao trauma. "O que choca nesse crime, e eu estou avisando todas as minhas amigas por
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u661279.shtml

Ataques de cães a carteiros...


Correios lançam campanha para evitar ataques de cães
Qui, 04 de Setembro de 2008 11:48 Segurança
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafo (ECT) lança nesta quinta-feira uma campanha com o objetivo de reduzir os ataques de cães a carteiros, terceiro lugar entre os acidentes de trabalho da categoria.

As localidades de risco estão sendo mapeadas pelos próprios carteiros. Os donos de imóveis sem caixa receptora de correspondências ou com caixa mal posicionada serão orientados a corrigir o problema, de forma a evitar a exposição do carteiro ao risco de um ataque pelo cão.

A campanha se estende até janeiro de 2009, no estados com maior incidência de acidentes dessa natureza: Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, São Paulo e Paraná, além do Distrito Federal.
http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/seguranca/rio_claro/27894-Correios-lancam-campanha-para-evitar-ataques-de-caes