domingo, 23 de outubro de 2011

Hospital quer prevenir ataques de cães

Saúde

Domingo, 23/10/2011
Campanha Publicado em 20/06/2011 | Adriano Justino
O Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba, lança hoje uma campanha de prevenção contra ataques de cães, um problema que no ano passado levou ao seu pronto-socorro cerca de 350 pessoas, média de um atendimento por dia. Somente neste ano, foram 129 casos registrados.
A Campanha de Conscien­­tização e Prevenção de Aci­­dentes com Cães quer reduzir esses números através da distribuição gratuita de uma cartilha com dicas de médicos emergencistas, epidemiologistas e veterinários, que ensinam como educar o cão, como identificar sinais de agressividade e como proceder no caso de um ataque e os primeiros socorros.
Segundo Júlio Macedo, médico de pronto-socorro do hospital, a mordida comumente é dada por cães conhecidos, seja da própria vítima, da família ou de amigos e vizinhos. “Há um excesso de confiança: essa história de que não tem perigo porque o cão ‘nunca mordeu ninguém’ é uma atitude bastante perigosa, pois pode acontecer com qualquer um”, diz.
O cão pode atacar quando há um comportamento diferente das pessoas em volta ou quando entra em um grau de irritabilidade. Macedo explica que a questão não é o temperamento de sempre do animal, mas o do momento de contato. “Pela proximidade das férias, a prudência tem de ser ainda maior. Nessa época, as crianças, que naturalmente têm um excesso de confiança, ficam mais tempo com os bichos.”
“As mordidas fatais podem ocorrer no pescoço – as vias aéreas – e principalmente quando há lesões vasculares – quando pega a jugular ou carótida –, e mesmo em extremidades, como punho, antebraço e perna, havendo grande perda de sangue”, explica Macedo.
Serviço:
A cartilha será distribuída de hoje a quarta-feira, das 10 às 15 horas, no Hospital Universitário Cajuru, no Câmpus Curitiba da PUCPR e nas Drogarias Nissei da Rua XV de Novembro, Bacacheri e Portão.



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