Como fazia um tempo, que eu já não postava sobre as "personalidades" de nosso mundo, lembrei-me do caso da garota ucraniana Oxana Malaya, que foi praticamente criada por cães selvagens, qualquer semelhança com a história de Mogly, o menino lobo, é mera coincidência...
Por cinco anos, Oxana Malaya viveu entre animais, mais especificamente, cães selvagens, comendo alimentos crus e restos encontrados nas vizinhanças dos vilarejos, basicamente, sua alimentação era composta por leite (não me pergunte do quê) e carne crua, provavelmente de pequenos animais. Os pais, alcoólatras, abandonaram a menina aos três anos de idade e desde então ela foi adotada por uma matilha de cães. Isso aconteceu no vilarejo Navaya Blagoveschenka, na Ucrânia.
Somente cinco anos depois, em 1991, um cidadão informou às autoridades locais o avistamento de uma criança vivendo entre os cães. Ela foi resgatada: tinha oito anos na ocasião. Seu comportamento era totalmente canino: andava de quatro, latia, rosnava, bebia água diretamente das fontes e quando se molhava, sacudia o corpo inteiro tal como fazem os cachorros.
As autoridades a "resgataram", e a enviaram a um orfanato, ali foi ensinada a andar em postura ereta, comer com as mãos e falar. Aliás, Oxana nunca desaprendeu completamente o pouco da linguagem humana que havia aprendido na primeira infância; entretanto, apesar do esforço dos professores, ela jamais recuperou a condição a humana e apresenta, recorrentemente, comportamento animal.
Agora, com cerca de 23 ou 24 anos, Oxana Malaya tem a idade mental de 6 anos, fala rudimentar e movimentação bipede descoordenada, e continua a enterrar os "arados" que lhe são oferecidos, e correr para o bosque quando esta aborrecida, e qualquer semelhança com o presidente de nosso país, também não passa de mera coincidência
O pai de Oxana foi localizado; da mãe, não há notícias. Pai e filha reencontraram-se durante a filmagem de um documentário televisivo sobre o caso. A jovem tem esperança de voltar a viver com a família mas os especialistas não acreditam nesta possibilidade. Sua personalidade é frágil e sua adaptação à sociedade parece ser completamente impossível.
E para as câmeras , durante a filmagem do documentário, Oxana, mostrou que ainda sabe se secar sacudindo o corpo, latir, rosnar, e correr de "quatro patas".
Só não vale, mandar sentar, e jogar um biscoitinho, ou fazer carinho na cabeça e falar "boa menina, boa menina..."
Menina russa que vivia trancada com cães e gatos recupera-se, dizem médicos
Resgatada de apartamento, Natasha está bem e adaptando-se.Aos 5 anos, ela não fala, mas médicos ainda não sabem o motivo.
"Tudo está bem. Ela vai passar por outros exames, mas ela está em boa saúde", disse a médica Tatyana Missnik à agência RIA Novosti. "O único problema é que, aos cinco anos, ela não fala. Não sabemos o motivo."
A menina Natasha em foto não datada divulgada pela polícia russa. (Foto: AFP)
Os médicos disseram que a menina recusou-se a usar colher para comer, preferindo usar as mãos.
"Ela só se comporta como cão ou gato de vez em quando", disse uma fonte do hospital.
O pai de Natasha, acusado de ter sequestrado a menina, foi preso, solto e será investigado. Ele nega as acusações de que teria "roubado" a garota. O pai da menina pode ser condenado a até três anos de prisão por "descumprimento das obrigações de educação de um menor".
Natasha vivia em um subúrbio da cidade de Chita, na Sibéria. A porta do apartamento tinha um cartaz de "Cuidado, ela morde", aparentemente referindo-se a um dos cães.
A mãe da menina, que tem outros três filhos, foi quem chamou a polícia.
Quando policiais foram até a casa onde, além da menor, vivem seu pai e seus avós, encontraram uma menina suja e com um comportamento mais próprio de um cachorro do que de um ser humano, rosnando e ganindo.
"Nossa primeira impressão quando entramos foi a de que tínhamos ido parar em algum lixão. O fedor era insuportável e estava cheio de cachorros enormes e gatos", explicou Larisa Popova, chefe do departamento de menores da Polícia de Chita.
Os assistentes sociais, acompanhados da polícia - que teve que fazer uso da força para entrar no apartamento diante da resistência dos familiares - constataram que havia tempos a casa não tinha água corrente, calefação e gás.
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