terça-feira, 19 de outubro de 2010

SP registra 12 mil ataques de cães em 2007

 são paulo / Animais
             08/01/08 - 10h28 - Atualizado em 08/01/08 - 11h49

SP registra 12 mil ataques de cães em 2007

Número é menor que o registrado no ano anterior, quando houve 16.777 ocorrências.
No mesmo período, 1.060 cachorros passaram pelo Centro de Zoonoses.

Foto: Divulgação
Divulgação
Lord passou dez dias em observação no Centro de Controle de Zoonoses (Foto: Divulgação)
Um homem foi atacado por um cão na manhã desta terça-feira (8) na região central de São Paulo, de acordo com o Corpo de Bombeiros. No ano passado, foram cerca de 34 dessas ocorrências por dia na capital: segundo a Coordenação de Vigilância e Saúde do município de São Paulo (Covisa), ligado à Secretaria Municipal da Saúde, em todo o ano houve 12.543 registros de atendimento de mordidas de cães ou registros para prevenção de raiva. Em 2006, foram 16.777 na capital paulista.

A diminuição, de acordo com a Covisa, é um esforço de ações da prefeitura como trabalhos de conscientização realizados em escolas da prefeitura, onde os alunos são orientados em como ser um proprietário responsável, além de orientações à população demonstrando também a aplicação dos cuidados veterinários.

Pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do município passaram, até novembro de 2007, 1.060 cães que foram observados e tratados pelos veterinários da instituição. Os casos, segundo o CCZ, são de donos que não tiveram segurança para ficar em casa com o animal e os levaram até centro. Motivo este que levou a jornalista Cláudia Beatriz Monteiro Pombo, de 39 anos, a acionar o CCZ e levar seu cocker de quase 2 anos. Batizado de Lord, o cachorro ficou confinado na unidade do bairro de Santana, Zona Norte de São Paulo, por dez dias.

“Há nove meses decidi adotar um cocker e cheguei ao Lord. Levei-o para casa e há uns 20 dias ele mordeu minha perna. Depois, atacou meu filho de 13 anos na virilha. O cachorro ficou em observação no CCZ e, nesta segunda-feira (7), o levei de volta para casa”, disse.

Segundo Cláudia, a primeira agressão de um cachorro não aponta que ele seja agressivo. “É necessário cuidar e tratar do animal. Depende das situações do estresse onde ele vive para apontar o motivo da sua agressão.”

Do total de cães que passaram pelo CCZ, 918 foram sacrificados. O restante dos animais, os donos foram retirar no Centro de Zoonoses ou morreram em decorrência da idade ou doenças, segundo informações da instituição. 

Desde 1981, não há registro de raiva humana na cidade de São Paulo, de acordo com a Covisa. E, desde 1983, não há casos de raiva canina com animal infectado.

O homem atacado nesta terça, foi atendido no pronto-socorro do Hospital das Clínicas (HC), na Zona Oeste de São Paulo. Após ser medicado, ele foi orientado em receber doses das vacinas anti-tetânica e anti-rábica no Instituto Pasteur, na Avenida Paulista, segundo o hospital.

  Controle
 As gerências do CCZ coordenam, planejam e desenvolvem projetos, além de programas de educação. O Centro de Controle de Zoonoses investiga também casos ou surtos de cães e gatos, entre outros animais. A instituição também elabora normas técnicas e padrões destinados a garantia da qualidade de saúde da população. Mais informações no site www6.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/saude.

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