terça-feira, 22 de março de 2011

2009

O perigo mora em casa

Rio de Janeiro 17 junho 2009


Foto: Gustavo Moreno/CB/D.A. Press
Em 15/06/09, Luiza, de 10 anos, morreu atacada por um cão rottweiler da própria

família, no condomínio Ouro Vermelho, na região Jardim Botânico, Lago Sul, Brasília. Mãe e filha chegavam em casa e, como haviam esquecido a chave do portão, a menina teria pulado o muro para abrir o portão por dentro. Nesse momento, o rottweiler atacou Luiza no pescoço, rosto e cabeça.
Como geralmente ocorre nesses casos, a família diz que o cachorro foi criado em casa e não sabe por que ele atacou e matou.
A repetição de casos semelhantes é exaustiva:
  • Pitbull ataca 4 adultos e 1 bebê em São Paulo (17/06/09);
  • Mulher grávida foi atacada por pitbull em Contagem, MG (01/06/09);
  • Mulher é atacada por cachorro que é uma mistura de fila brasileiro com rottweiller (19/05/09);
  • Rottweiller mata menina de 7 anos no Rio Grande do Sul (25/01/07);
Geralmente nesses casos, criadores e proprietários de cães ferozes aliam-se na crítica aos donos, em defesa do animal. Ora, tudo isso é um absurdo. Um cão como o que matou Luiza é uma fera que provou ser incontrolável. Seus donos, mesmo que sejam de uma família em sofrimento, têm que ser responsabilizados. Em defesa de seus bens e de suas propriedades, ou por mero prazer, pessoas criam e mantém em casa feras tão perigosas como qualquer arma letal na mão de pessoas sem controle.
Em 2001, após a morte de um garoto de 6 anos por causa de um ataque de cachorro, o governo alemão proibiu a importação de algumas raças, como os American Staffordshire Terriers e os Pitbulls.
E no Brasil quantas crianças terão que morrer ou serem sequeladas para sempre por ataques dessas feras, para que surjam medidas efetivas de prevenção e punição?
Leia mais sobre o assunto:
http://www.observatoriodainfancia.com.br/article.php3?id_article=811

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