segunda-feira, 14 de junho de 2010

Cães agressivos?


Cães agressivos?
...cães maus e agressivos, mas em que situações?
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Domingo, 01 de Dezembro 2002
Autor: Cristina Alves, MV: Hospital Veterinário Principal

Cães agressivos?
Uma das maiores preocupações actuais, exacerbada por algum exagero da comunicação social prende-se com os cães agressivos. Chegou-se inclusivé ao extremo de apontar determinadas raças como potencialmente perigosas.

É sabido que ao contrário do que se passa na nossa sociedade em que o pai é ( ou deveria ser) sempre respeitado pelo seu filho, com os animais isso não acontece. É perfeitamente normal um filho disputar com o seu pai a liderança da matilha.

Quando dois cachorros brincam fazem-no numa simulação de luta, estando um animal zangado com o outro. Quando ralhamos com um cão sem estarmos zangados, ele entende essa atitude como um convite à brincadeira.

Quando escolhemos um animal incluímos nossas fantasias e desejos , esquecendo que ele irá conviver connosco durante bastantes anos. Essa situação tem criado muito problemas visto que amiúde não existem preparação para determinadas raças de animais com temperamento dominante. Se a aquisição de um caniche poderá dar problemas mas não representa um risco caso a educação seja deficiente.

O mesmo não acontecerá com um animal de grande porte. Os danos resultantes de um ataque serão sem dúvida mais extensos.
Um dono agressivo tenderá a ter uma animal agressivo e um dono nervoso um animal nervoso.

- todos os cães, sem excepção, mordem por medo. Os dentes do cão dentes formam a sua ferramenta de trabalho e os seus meios de defesa. O medo faz parte da estrutura biológica dos animais. É o instinto de sobrevivência que nos conserva vivos diante dos perigos. A coragem, proporciona a possibilidade de vencer os medos. Um cão corajoso teme uma menor quantidade de situações e, consequentemente tem menos motivos para morder. Um cão agressivo ou é pouco corajoso ou é mal educado.

O conceito de treinamento de ataque, mesmo entre alguns treinadores, está mal estruturado. Opta-se por ensinar ao cão a estranhar pessoas. Esta é a melhor forma de se preparar um cão para um ataque acidental.

A filosofia existente actualmente é de que não existem cães maus e agressivos. Isso não é sempre verdade. Existem animais ( uma pequena minoria) que são de facto agressivos por natureza. No entanto cabe-nos a nós evitar que esse número aumente de forma artificial. Não se deve deixar um cão sozinho com cães. O grande número de ataques a crianças deve-se essencialmente a esse facto. As crianças podem nas suas brincadeiras magoar o animal que reage não por maldade, mas por instinto e então de quem será a culpa. Do animal que se defendeu ou dos pais que permitiram a situação de risco ocorrer ?

O treinamento correcto, a sociabilização, o simples facto de não seguir modas e escolher animais adaptados à sua experiência são factores essenciais e determinantes em evitar agressividade.

Daí, sempre que desejar um cão deve informar-se das características da sua raça ( caso seja um animal de raça) e saber se se encontra preparado para ter um companheiro de quatro patas em casa. Quando o tiver evite sempre situações de risco que possam despoletar comportamentos de defesa. Falado com o seu médico veterinário assistente conseguirá sem dúvida ter o animal adequado às suas características.
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22.03
jardazwilfa disse:
Tem que existir de facto uma regulamentação relativamente aos cães. Mas atenção, não a lei apresentada, onde constam sete raças principais como sendo supostamente as mais potenciamente agressivas e perigosas e a solução passa praticamente pela eliminação das respectivas raças. Vamos falar de um caso mais concreto, temos na "famosa" lista um cão, raça Tosa Inu, que em Portugal existem dois criadores e os exemplares para além de ainda serem poucos, não existe qualquer resito de ataque por parte dos mesmo. O que nos leva a pensar? Qual foram os critérios de análise? Em que se basearam? Conhecem as raças? Os comportamentos? Reuniram um conjunto de exempolares de cada um e simplesmente observaram provocando os cães? Ingfelizmente, fala-se do que não se sabe. Em Espanha, esta lei não foi aprovada. Em três dias já tinham cerca de seis mil assinaturas e em Portugal somente temos quinhentas e poucas! Em Espanha a Associação de Criadores, o Clube de Canicultura, os donos e inclusivé advogados intreviram. E nós? As Pessoas não estão a perceber a gravidade da situação. Sendo o mais prática possível, vou falar numa situação que deveria ter sido analisada por quem decidiu apresentar a lei. As estrelizações são dispendiosas, vão as Pessoas ter dinheiro para o fazer? E quem tiver um Bull Terrier, um Rottweiler, Staffordshire Terrier Americano e ainda dois Dogue Argentino! Como vai ser relativamente ao orçamento? Temos que ser realistas, já que o nosso Senhor Primeiro Ministro não o é. O abandono de cães já é enorme, quão maior não será depois? Cães de raça Bull Terrie, Rottweiler (as sete) vão ser simplesmente abandonados. O Sr Ministro deveria ser mais atento e antes de apresentar uma regulamentação, deveria ter estudado a matéria sobre a qual iria ter que falar. Afinal, onde estão os dados de ataques de rafeiros? Cocker? Talvez se tenha guiado pelos media que somente fazem o papel deles, manter o share e procurar notícias de ataques terríveis e com fins trágicos somente das infelizes sete raças. O mais incrível, é que se experimentarem telefonar para a TVI ou SIC a comunicar um ataque de um Lavrador à vossa frente, eles não vêm. Se for uma raçla dita no momento como perigosa, até vêm com várias carrinhas e com os quatro piscas. Sinceramente, espero que as Pessoas que não têm cães de raça se apercebam a tempo que a lei também as vai abranger e de algum modo o fim será o mesmo. Que Portugal seja supremo nesta questão.
04.04
rallen disse:
no meu ponto de vista, dizer que uma raça é perigosa é quase uma questão de racismo... isto é assim como as pessoas não deverão ser diferenciadas pela sua raça os cães também não. Não há raças perigosas e raças não perigosas, mas sim cães mais ou menos agressivos, tal como pessoas boas e más, tudo depende da educação e do ambiente envolvente. Já conheci o caso de um Cocker que atacou um adulto causando-lhe ferimentos bastante graves que o levaram às urgências do hospital, por outro lado conheci um Rotweiler que pertencia a uma equipa de cães de salvamento nos Estados Unidos, e posso dizer que deste cão fazia qualquer coisa para salvar uma pessoa. Posto isto, caso achasse viável distinguir raças, baseando-me na minha experiência de vida em convívio com cães, diria que o Cocker é um cão mais perigoso que o Rotweiler... Será que alguém poderia alguma vez dizer uma coisa destas?... Pois, eu também penso que não! Cada caso é um caso e depende de milhares de factores.

Cães agressivos? :: ARCA DE NOÉ

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