terça-feira, 22 de junho de 2010

Mordidas de cães:


Seg, 26 de Abril de 2010 15:11

Mordidas de cães: levantamento mostra que crianças estão entre as principais vítimas
Os bichos de estimação são um excelente estímulo para as crianças, não há dúvida. Costumam ser fiéis e companheiros, mas podem nos surpreender vez ou outra. De acordo com levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, as crianças e os adolescentes representam 42,8% dos atacados por cães no Estado. “Muitas crianças tratam o cachorro como um bichinho de pelúcia, elas gostam de apertar, mas o animal não gosta. Isso pode provocar um ataque”, afirma Ana Beatriz Bontorim, coordenadora da ORG Criança Segura.


O levantamento se baseou em mais 341 mil ataques de cães notificados pelos serviços de saúde entre 2005 e 2009. Ele mostra que crianças que têm entre 5 e 9 anos são as maiores vítimas dos cães. Elas representam 14,8% do total de notificações. “Essa é uma fase de descoberta, as crianças querem testar os limites e às vezes se excedem ao brincar com os animais, por isso é fundamental que os pais orientem as crianças”, diz Ana Beatriz.


O segundo grupo mais afetado é o de crianças entre 0 e 4 anos que respondem por 10,5% dos ataques. Mas tenha calma, não é preciso afastar seus filhos dos cães, basta tomar algumas precauções para que eles convivam em harmonia. “Os pais devem ensinar as crianças como tratar um animal e não devem permitir que eles brinquem com cachorros desconhecidos.”

A seguir, veja algumas dicas para crianças e animais conviverem sem riscos.

- Ao visitar uma casa que tem cachorro não deixe que seu filho brinque com o animal. Peça ao dono do cão para prendê-lo, assim seu filho ficará mais seguro;

- Antes de adquirir um animal, se possível, pesquise sobre a raça. Alguns cães, por exemplo, não gostam de crianças;

- Se o bicho já fazia parte da família antes da criança nascer, “apresente” o bebê logo nos primeiros dias para evitar ciúme. Deixe que ele cheire a criança e, assim, entenda que ela é mais um membro da casa;

- Ensine seu filho a tratar do bicho com respeito. Mesmo os que gostam de crianças podem atacá-las instintivamente se forem agredidos. Por isso, não deixe que elas batam no animal, arranquem seus pêlos nas brincadeiras ou que o interrompam durante as refeições;

- Mesmo que o seu bicho seja dócil, convém supervisionar as brincadeiras quando as crianças estiverem por perto.

E em caso de acidente...

Se a criança for mordida, deve-se lavar a ferida com água corrente e buscar assistência médica (posto de saúde ou hospital) em seguida. O médico irá avaliar a necessidade ou não de vacinar a criança contra raiva. Em geral, ele leva em conta a origem do bicho (se for cão de rua, por exemplo). A família não é obrigada a se desfazer do animal depois do acidente. Antes de tomar alguma decisão precipitada, convém observá-lo por alguns dias. Se ele estiver dócil, saudável e com as vacinas em dia (principalmente a anti-rábica), não há riscos.



Mordidas de cães: levantamento mostra que crianças estão entre as principais vítimas

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