Vítimas de cão 'rottweiler' exigem respostas do canil
20 Julho 2007
A família de Ronfe cuja menina de nove anos e o pai foram vítimas, terça-feira, do ataque de um cão de raça rottweiler vai exigir responsabilidades ao canil municipal de Guimarães, dado que o animal tinha sido entregue para adopção pelo canil. O cão está actualmente em quarentena, por um período de quinze dias, e pode ser abatido. O DN contactou a veterinária municipal, Guida Maria, mas a responsável recusou prestar quaisquer esclarecimentos.
Olívia Fernandes, mãe da menina mordida pelo cão, garante que vai exigir responsabilidades ao dono e ao canil. "Já temos um advogado a aconselhar-nos. A queixa-crime será formalizada amanhã [hoje] porque agora já temos várias testemunhas do ataque", explicou.
O dono do rottweiler terá dito à GNR que não possuía os documentos relativos ao cão, porque o canil municipal ainda não os tinha entregue. O cão, definido por lei como potencialmente perigoso, pode estar ilegal. "Vou até às últimas consequências. O canil deve explicar como foi entregue aquele cão", disse Olívia Fernandes. A lei diz também que estes cães não podem andar sem trela e os donos têm de possuir uma licença específica emitida pela junta de freguesia.
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