domingo, 21 de novembro de 2010

Cão arranca criança do colo da avó, dilacera sua cabeça........

Cão arranca criança do colo da avó, dilacera sua cabeça, e continua ataque contra a idosa
quinta-feira, 5 de julho de 2007


    

Ipatinga -
A natureza, mais uma vez, mostrou sua imprevisibilidade. O cão da raça pit bull, ‘Zé Pequeno’, de quatro anos de idade, matou o bebê João Gabriel Heringer Rocha Sad, de quatro meses, e atacou sua avó, Maria da Conceição Rocha, 60, pouco antes das 13h dessa quarta-feira, 4, em uma casa no bairro Cariru, em Ipatinga. O animal era de propriedade da família, que o criou desde o nascimento.

O ataque aconteceu na varanda da residência. A criança, filha de Liliane Heringer Ferreira Sad, 22, e do empresário João Paulo Rocha Sad, 25, faleceu após ter parte do crânio arrancada pelo cachorro.

Segundo o capitão do Corpo de Bombeiros, Valdeck Rodrigues, informou ao jornal Vale do Aço, assim que a unidade dos bombeiros chegou à residência, não foi possível entrar na varanda, onde estavam a avó e a criança, devido à ferocidade do cachorro.

"Ao entrarmos na residência, já na varanda, encontramos o animal avançando sobre a senhora idosa. Não tivemos como resolver nada inicialmente porque o cachorro estava muito alterado", descreve.

Valdeck Rodrigues explicou que em função da falta de acessibilidade ao local do acidente, a Polícia Militar foi acionada e ao comparecer à residência, a primeira atitude foi sacrificar o pit bull com cinco disparos de arma de fogo. "Só a partir do sacrifício do animal conseguimos entrar na varanda e encontramos a criança já em óbito.

A avó do bebê, Maria da Conceição Rocha, 60, foi encaminhada por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Márcio Cunha com várias escoriações pelo corpo, devido às mordidas do cachorro.

Investigação

Peritos da Polícia Civil estiveram na residência e liberaram o local para a conclusão dos trabalhos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, que não conseguiram apurar a real causa do ataque. "Não conseguimos levantar o motivo do acidente porque quando chegamos na residência, a avó estava muito traumatizada e não tinha condições de falar nada. E a outra pessoa que estava no local, a babá que foi identificada como Marlene, também não conseguiu dar nenhum tipo de explicação".

Cão pode ter se irritado com choro da criança

A doméstica Marlene Nascimento Franco, 29, que trabalha na casa vizinha à dos pais do bebê João Gabriel conta que acionou o Corpo de Bombeiros após escutar os gritos da babá da criança. "Escutei ela gritando e, pelo muro, fui perguntar o que estava acontecendo. Quando ela me disse que o cachorro estava comendo o bebê e que era para pedir ajuda. Rapidamente liguei para os bombeiros".

Marlene Nascimento acredita que o ataque pode ter sido motivado pela irritação do cachorro com relação ao constante choro da criança. "O menino estava chorando muito desde as 10h da manhã. O acidente aconteceu pouco antes das 13h. O cachorro deve ter ficado irritado com o choro da criança".


A doméstica conta ainda que nunca presenciou ou ficou sabendo de algum incidente na família Sad com o pit bull que atacou o bebê. "Sei que eles gostavam muito do animal e confiavam nele. Tanto que antes do acidente, o cachorro estava preso e foi solto pela avó do bebê", comenta Marlene.

Versão

O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar conseguiram mais informações com a família das vítimas, apenas por volta das 14h30, já que a mãe do bebê, Liliane Heringer Ferreira Sad, 22, estava trabalhando em uma escola de inglês, no bairro Cidade Nobre, e o pai, João Paulo Rocha Sad, 25, reside em Sorocaba/SP, onde é proprietário de uma escola de inglês.

Alguns policiais militares e bombeiros ficaram todo o tempo dentro da residência junto com Liliane e familiares coletando informações sobre as vítimas e o histórico do animal. A informação inicial é que o cachorro teria atacado Maria da Conceição Rocha, 60, mãe de João Paulo, que estava com João Gabriel no colo.

Antes da chegada da mãe do bebê, na residência havia vários trabalhadores da Usiminas. O avô da criança, Flávio Sad, é funcionário de alto escalão da Usiminas e que também estaria em São Paulo a trabalho.



Com informações de Tathi Arruda, do Jornal Vale do Aço


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