Reprodução TV Alterosa - 22/7/08 |
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Ao ser atacado pelo cão feroz, Gabriel revidou na hora |
Um ataque de um cão pit bull a uma criança teve um desfecho surpreendente no fim da tarde de terça-feira, em Belo Horizonte. Para se livrar do cão, o estudante Gabriel Alexandre da Silva, de 11 anos, mordeu o animal no pescoço, e com a ajuda de um vizinho saiu com um ferimento no braço direito e escoriações, ao contrário de outras crianças que na maioria dos casos ficam mutiladas.
Gabriel foi atacado pelo cão na casa de seu tio, na Rua Duartina, no Bairro Nova Vista, na Região Leste de BH, na divisa de BH e Sabará. De acordo com os parentes, o garoto foi buscar sua irmã de 7 anos, que brincava com suas primas. Gabriel ainda estava no quintal, quando o cachorro avançou sobre ele e o derrubou. A vendedora autônoma Sirlene Fátima de Almeida, de 33, mãe das crianças, conta que ficou surpresa com a iniciativa do filho. “Ele foi muito rápido em morder o pit bull para se safar. O Gabriel é uma criança inteligente, que sempre resolve suas situações. Mas não sei de onde ele tirou a idéia de atacar o cão. Ainda bem que passado o susto, ele já estava tranqüilo e até brincando”.
O menino foi socorrido por militares do Corpo de Bombeiros no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. No momento do ataque, assim que mordeu o cachorro, um rapaz que trabalhava numa casa vizinha o ajudou a se desvencilhar do animal e a pular o muro. O cachorro, que estava na casa do tio do garoto havia cinco anos, foi levado pelos bombeiros.
“Ele não soube dizer ao certo o que ocorreu. Apenas contou que estava no quintal quando o cachorro saiu detrás de minha cunhada e foi em sua direção. Ainda bem que minha filha Júlia, a que ele foi buscar, estava dentro da casa brincando com as primas. Se a atacasse, não creio que ela teria a mesma sorte”, disse Sirlene. Segundo a vendedora, Gabriel já tinha estado outras vezes na casa do tio e o pit bull não o atacou. “Ele gosta muito de animais e não creio que tenha feito algo para irritar o cachorro”, contou a mãe. Depois de medicado, o garoto voltou para casa da avó, aonde preferiu ficar até terminar o recesso escolar. (LH) |
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